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Saiba quais são as diferenças entre Pix e Drex

Pix e Drex são sistemas de pagamento eletrônico, mas se diferenciam em relação à tecnologia e finalidade de uso.

Com o avanço da digitalização e a constante busca por inovação no sistema financeiro, surgem duas importantes iniciativas do Banco Central do Brasil: o PIX e o DREX. Embora ambos representem avanços significativos, suas características e propósitos são distintos.

Neste texto, exploraremos as diferenças entre o PIX e o DREX, destacando como cada um influencia e transforma o cenário das transações financeiras no país.

PIX: a revolução instantânea

Celular com a logo do Pix na tela e diversas notas de R$ 50,00 ao fundo
Imagem: Alexandre Tavares Silva / shutterstock.com

Lançado em 2020, o PIX se estabeleceu rapidamente como a principal escolha de pagamento no varejo brasileiro, permitindo que pessoas e empresas realizem transações instantâneas sem depender da tecnologia blockchain.

Esta inovação simplificou significativamente o processo de transferências e pagamentos, consolidando a posição do Brasil como um líder em inovação financeira digital na América Latina.

Drex

O DREX representa um avanço significativo para o futuro do sistema financeiro, com previsão de lançamento até o final de 2024. Essa versão digital do real opera em uma rede blockchain, o que promete maior segurança, transparência e privacidade nos dados das transações.

Atualmente, o DREX está em fase de testes piloto, com o Banco Central avaliando sua escalabilidade e segurança para garantir uma implementação bem-sucedida. Seu potencial é enorme, pois pode simplificar e agilizar transações financeiras, além de oferecer novas oportunidades de inovação no setor. No entanto, sua adoção em larga escala dependerá da confiança e aceitação do mercado.

Comparativo tecnológico e aplicabilidade do PIX e DREX

A principal distinção entre o PIX e o DREX reside na tecnologia empregada. Enquanto o primeiro opera independentemente da blockchain, o segundo é construído sobre essa inovadora tecnologia. Isso não apenas garante uma camada adicional de segurança como também introduz a programabilidade nas operações financeiras.

O DREX permitirá, por exemplo, que transações sejam atreladas a condições específicas, ampliando as possibilidades de uso no sistema financeiro, algo que o PIX, por sua natureza, não pode oferecer. Além dessas diferenças tecnológicas, o foco de cada sistema também se difere.

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O PIX foi desenhado primordialmente para transações cotidianas entre consumidores e empresas, tornando o processo mais ágil. Já o DREX está se posicionando para redefinir as transações institucionais, construindo uma nova base para as operações bancárias e financeiras através da blockchain.

Imagem: Alexandre Tavares Silva / shutterstock.com