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Saiba qual foi o único banco tradicional com rentabilidade negativa nas ações em 2022

Levantamento do TradeMap aponta que apenas um banco tradicional teve rentabilidade negativa no último ano. Saiba qual!

Segundo levantamento realizado pelo TradeMap, o Bradesco foi o único banco tradicional entre os cinco maiores do país a fechar o último ano com rentabilidade negativa nas ações.

Com base na pesquisa, divulgada pela Veja, o Bradesco apresentou uma queda de 8,76% nas ações ordinárias e 12,93% nas ações preferenciais. O banco ficou na contramão dos concorrentes, que apresentaram uma rentabilidade positiva nos últimos 12 meses até 10 de janeiro.

Bradesco foi o único banco tradicional do país com rentabilidade negativa

Enquanto os resultados do Bradesco apontaram quedas significativas na rentabilidade da instituição financeira, os demais bancos tradicionais seguiram em alta, registrando números positivos.

As ações ordinárias do Santander apresentaram um crescimento de 3,03%, enquanto o Itaú Unibanco terminou o período com lucratividade de 16,09%. Os melhores índices ficaram com o BTG, com uma rentabilidade positiva de 33,66%, e com o Banco do Brasil, liderando os bancos tradicionais com 37,45%.

O que explica os números do Bradesco

A avaliação coloca Banco do Brasil, BTG, Itaú e Santander como instituições que se favoreceram com a alta da Selic, que fechou o último ano em 13,75%. Desse modo, os “bancões” puderam aumentar a rentabilidade de suas carteiras de crédito.

Além disso, o momento foi propício para o crescimento dos investimentos em renda fixa nos bancos tradicionais.

No entanto, em meio ao momento positivo, o Bradesco marcava uma baixa instabilidade, mas passou a sofrer uma considerável desvalorização após divulgar os resultados do terceiro trimestre do ano passado.

Ainda com base em informações do TradeMap, em 2022, o Bradesco sofreu também com o aumento da inadimplência.

O fator estaria ligado ao fato de que a instituição financeira é uma das que mais possui clientes pessoas físicas, sendo estes os mais vulneráveis à alta das taxas de juros. Os números do terceiro trimestre do ano passado apontam uma taxa de inadimplência de 3,9%.

Para 2023, o Bradesco inicia o ano com o desafio de recuperação e melhora de seus resultados entre os bancos tradicionais.

Imagem: SewCream/shutterstock.com