Salário mínimo de R$ 1.502 é confirmado para 2025 pelo governo Lula; saiba mais
Salário mínimo aumentará para R$ 1.502 em 2025, conforme anúncio de Haddad. Descubra os detalhes e impactos dessa mudança
Na última segunda-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), revelou em entrevista exclusiva à GloboNews, os novos planos do governo para o salário mínimo no ano de 2025. De acordo com o anunciado, os brasileiros deverão se preparar para um ajuste no valor do salário mínimo para R$ 1.502, um acréscimo significativo em relação ao valor vigente.
Atualmente, o salário mínimo nacional é de R$ 1.412. No entanto, com a proposta de aumento para 2025, o governo almeja uma alta de 6,37%, buscando manter o poder de compra dos trabalhadores brasileiros. Veja mais detalhes sobre o reajuste!
Novo salário mínimo
Portanto, o cálculo do novo salário mínimo considera a política de valorização atualmente em vigor. Assim, esta se baseia na soma da inflação acumulada nos 12 meses anteriores até novembro do ano precedente e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Para 2025, o incremento reflete a inflação mais a alta do PIB de 2,9% observada em 2023.
Contudo, o governo alerta que as projeções para o salário mínimo podem sofrer alterações até a data prevista para o novo valor entrar em vigor. Pois, mudanças nas estimativas de inflação ou revisões no cálculo do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) poderão influenciar diretamente o valor final.
Contas públicas
Por fim, o Ministério da Fazenda se comprometeu a manter a população informada, com uma atualização programada para ser divulgada juntamente com a proposta orçamentária no final de agosto. Além disso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também propõe ajustes na trajetória fiscal do país.
Veja também:
Dinheiro esquecido nos bancos ainda totaliza R$ 7,79 bilhões
Com uma meta fiscal fixada em zero para 2025, espera-se um aumento gradual, visando alcançar 1% do PIB em 2028. Assim, essa estratégia sugere uma postergação do ajuste fiscal previamente planejado, indicando flexibilidade frente aos desafios econômicos atuais e futuros.
Imagem: rafapress/ Shutterstock.com