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Economia: Brasileiro está há 1 ano sem aumento real do salário

Trabalhadores informais foram os mais afetados. Confira.

A crise provocada pela pandemia também teve impacto direto nas remunerações dos trabalhadores brasileiros. O principal dele foi o reajuste de salário acordado entre patrões e empregados, que ficaram igual ou abaixo da inflação no último ano. Prova disso é que, de acordo com o Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os trabalhadores completaram, em junho, um ano sem aumento real no seu salário. Portanto, para saber mais a respeito e entender quais serão os efeitos daqui para frente, continue a leitura!

Brasileiro está há 1 ano sem aumento real do salário

Dessa forma, a pesquisa do Fipe mostrou que, em junho de 2021, o INPC (índice nacional de preços) foi de 8,9% em 12 meses, contra um reajuste médio de 8,3% . Em 2020, com a inflação ainda baixa, até houve uma retomada da economia. Mas, com a disparada dos preços e da inflação neste ano os aumentos ficaram abaixo da inflação.

Além disso, em relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta semana, os dados apontam que a crise econômica causada pela pandemia deve provocar um efeito negativo sobre empregos e salários no Brasil por próximos nove anos. As informações constam no relatório “Emprego em crise: Trajetórias para melhores empregos na América Latina pós-Covid-19”.

Mesmo após pandemia, crise tende a permanecer

Ademais, o documento ressalta que os prejuízos causados pela crise e pela pandemia tendem a persistir na região por muitos anos. Assim, muitos países da América Latina terão uma “longa e expressiva” queda dos índices de emprego formal.

“No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais e sofram apenas impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise”, diz o relatório.

Por fim, de acordo com os dados, trabalhadores informais têm menos proteções contra efeitos de crises econômicas. Isso significa que existe mais probabilidade de que esse grupo perca sua ocupação no período, independentemente da qualificação. Entretanto, os trabalhadores com ensino superior, não devem sofrer tanto com impactos da crise no salário.

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com