Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Seguradora de veículos engana consumidores e fatura R$ 500 milhões por ano

Uma seguradora de veículos foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (27) acusada de enganar clientes. Entenda!

A Polícia Federal (PF) deu continuidade à Operação Seguro Fake, realizando sua terceira fase nesta terça-feira (27). A ação tem como objetivo acabar com a ação ilegal de uma seguradora de veículos, em que os serviços eram “vendidos” por associações que não possuem permissão legal para comercializar esses produtos.

Dessa forma, as investigações miram empresas que operam em todo o Brasil e possuem centenas de reclamações em órgãos de defesa do consumidor e nas redes de queixas online. Saiba mais informações!

PF deflagra operação contra seguradora de veículos

motorista chateado e sentado no chão, após acidente de carro causado por fraude de seguro
Imagem: GreenOak / shutterstock.com

Nesta fase, portanto, cumpriu-se 5 mandados de busca e apreensão em diferentes locais. Entre eles, a sede de uma das principais empresas atuantes no mercado ilegal de seguros, localizada no Bairro São Luiz, em Belo Horizonte. A operação também se estendeu a um condomínio de luxo em Lagoa Santa e até na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com informações da PF, a seguradora alvo desta fase da operação é uma das maiores do Brasil no ramo ilegal e conta com aproximadamente 100 mil clientes. Em diversos relatos, os consumidores feitos de “associados” dessas empresas reclamam do não pagamento de indenizações e da péssima qualidade das oficinas oferecidas como credenciadas.

Além das queixas relacionadas aos serviços, a operação revelou que a organização alvo e outras associações semelhantes montaram esquemas de lavagem de dinheiro. Logo, havia o objetivo de direcionar parte do valor arrecadado dos associados para os donos das empresas. Estima-se que o faturamento anual desse mercado ilegal é superior a R$ 500 milhões.

Esquemas de lavagem de dinheiro complicam situação

As investigações apontam que os recursos ilícitos vão para empresas-satélites criadas pelos próprios diretores das associações. As empresas realizavam o repasse dos lucros, os quais não poderiam distribuir legalmente, como pagamento por diversos serviços.

Veja também:

Bolsa Família vai ter pagamento por aproximação

Os donos das organizações mantém um verdadeiro luxo, com carros, imóveis e viagens internacionais, tudo isso a partir do dinheiro arrecadado ilegalmente. A PF também informou que está acionando as autoridades norte-americanas para localizar o casal responsável pela principal associação alvo da operação, que atualmente reside na Flórida.

Imagem: GreenOak / shutterstock.com