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Sem acordo com governo, caminhoneiros iniciam greve na segunda (1)

Na última quarta-feira (26), Chorão disse “não haver chance de recuo” da greve dos caminhoneiros.

Deve iniciar amanhã (01), a greve dos caminhoneiros, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim. Segundo Chorão, como é conhecido, o governo federal ainda não encontrou em contato para evitar a paralisação.

Auxílio Diesel para caminhoneiros pode não acontecer

Sem acordo com governo, caminhoneiros iniciam greve na segunda (1)

Na última quarta-feira (26), Chorão disse “não haver chance de recuo” da greve dos caminhoneiros, sem uma indicação do presidente Jair Bolsonaro de que mudará a política de preços de combustíveis da Petrobras. Uma das principais demandas da categoria dos caminhoneiros é a redução nos preços do diesel, já que o mesmo acumula uma alta de 65,3% no ano.

Ademais, os caminhoneiros que querem iniciar a greve também solicitam o retorno da aposentadoria especial e o cumprimento do piso mínimo do frete. “Não temos mais condições de trabalhar, infelizmente. Antes das últimas duas altas de combustíveis, sobrava em média 13% para a categoria. Agora, depois desses aumentos, a gente está pagando para trabalhar. Não sobra nada”, afirma Marconi França, líder dos caminhoneiros no Recife (PE).

Em suma, deveria acontecer um encontro na última quinta-feira (28), para discutir a paralisação dos caminhoneiros. Entretanto, foi desmarcado no início da semana. O motivo seria a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que defende a elevação no preço dos fretes dos caminhoneiros, para minimizar a alta dos combustíveis. Diante disso, a ideia da greve segue de pé.

Bolsonaro até chegou a anunciar a criação de um auxílio-diesel no valor de R$ 400 para cerca de 750 mil caminhoneiros, para tentar conter a greve. Entretanto, o grupo rejeitou a proposta. “Isso mostra um andamento totalmente contrário àquele pelo qual [nós caminhoneiros] estamos lutando. Estamos brigando por estabilidade no combustível, no gás de cozinha, para colocar em vigor leis já aprovadas, e é isso que a Petrobras faz”, disse Chorão.

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Imagem: Kleber Cordeiro / Shutterstock.com