Seu banco pode estar tentando colocar um FIM no parcelamento sem juros; entenda
Confira aqui se sua instituição bancária pretende acabar com essa modalidade de pagamento tão utilizada: o parcelamento sem juros!
O parcelamento sem juros no cartão de crédito é uma realidade muito enraizada na economia brasileira. Esse serviço possibilita, dessa forma, que os brasileiros tenham acesso ao consumo, podendo realizar os pagamentos de produtos, por exemplo, ao longo de um período. Com isso, não há impacto único nas finanças desse consumidor.
Porém, essa operação pode estar sob ameaça! A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) alega que os bancos estão realizando pressão sobre o poder público para acabar com o parcelamento sem juros no cartão de crédito. Portanto, prossiga com a leitura para compreender mais.
Alegação da Abrasel sobre o parcelamento sem juros
De acordo com a Abrasel, essa iniciativa seria uma forma de compensar a limitação das taxas de juros no crédito rotativo, prevista no Projeto de Lei n. 2685/22. Isso está em discussão desde janeiro e, em breve, deve entrar em votação. Ainda, as taxas de juros no crédito rotativo somam, atualmente, mais de 400% ao ano.
Nesse sentido, as compras parceladas sem juros representam cerca de metade de todas as compras realizadas no cartão de crédito. Por sua vez, essas transações configuram 40% do consumo dos brasileiros (ou R$ 2 trilhões), conforme a Federação Brasileira dos Bancos (Febrabran).
Ademais, dados do Banco Central (Bacen) pontuam que essas aquisições em cartões de crédito configuram 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no último ano. Por isso, a Abrasel alerta que o fim da modalidade resultaria em “um prejuízo astronômico na economia”, principalmente para consumidores e lojistas.
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O que diz a Febraban?
Apesar da Febraban ressaltar que o parcelamento sem juros representa metade das compras no cartão e isso ser uma “grande distorção que só existe no Brasil”, ela nega propor o fim da modalidade.
Diante desse cenário, um grupo de trabalho composto por bancos, bandeiras de cartão de crédito, adquirentes (as maquininhas de débito e crédito), representantes do varejo, bem como instituições como a própria Febraban e o Bacen, estão empenhados em buscar alternativas para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito.
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