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Shein pode entrar na bolsa de valores em 2024; entenda

A varejista chinesa está com grandes planos e, no próximo ano, pretende realizar a sua entrada com ações na Bolsa de Valores.

A gigante varejista chinesa Shein está com planos de se lançar na Bolsa de Valores dos Estados Unidos a partir do próximo ano. Estima-se que o valor de mercado da empresa seja em torno de US$ 90 bilhões, mas esse valor deve crescer cada vez mais, com a sua estratégia de popularização da marca.

Atualmente, a empresa tem sede em Cingapura e conta com o apoio e assessoria de alguns dos maiores bancos do mundo. Por trás da estratégia, estão Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley. Para saber mais sobre a movimentação e outras informações que envolvem a varejista, continue a leitura.

Qual o impacto da entrada da Shein na Bolsa de Valores?

Fachada da Shein
Imagem: Jonathan Weiss/ Shutterstock

A entrada da Shein na Bolsa de Valores dos EUA seria um marco significativo para a indústria da moda online. Assim, seria a maior oferta pública inicial (IPO) desde a da DIDI Global, que ocorreu em 2021. Além disso, a movimentação tem um simbolismo relevante para a economia chinesa.

A abertura de capital da Shein marcaria a primeira vez que uma empresa varejista de moda online do país se lançaria na Bolsa dos Estados Unidos. Espera-se também que o impacto desta jogada no cenário competitivo do setor de moda seja significativo, possivelmente desafiando marcas já estabelecidas, como Zara e H&M.

Entenda mais sobre a popularidade da varejista e sua estratégia

A fama da Shein nem sempre esteve associada a um possível lançamento na Bolsa de Valores em Wall Street. A companhia alcançou o estrelato ao abraçar a tendência do “fast fashion”. A Shein ganhou fama ao oferecer roupas a preços baixos em sua plataforma online – e renovar constantemente seus estoques com as últimas tendências da moda.

Assim, este modelo de negócio levou a empresa chinesa a ultrapassar varejistas consolidadas no setor, como a Zara e a H&M. A empresa, no entanto, não está isenta de controvérsias. Recentemente, a Shein foi objeto de investigações relacionadas às condições de trabalho em fábricas associadas à marca.

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Entre elas, que vão na contramão da entrada da Shein na Bolsa de Valores, estão o uso de algodão proveniente de uma região da China conhecida por práticas de trabalho forçado, além da questão ambiental inerente ao modelo de ‘fast fashion’. De modo geral, esse modelo tem fama de explorar a mão de obra, oferecendo péssimas condições de trabalho aos funcionários.

Imagem: Jonathan Weiss/ Shutterstock