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Somente 5% dos brasileiros investem em criptoativos

A pesquisa aponta, ainda, que a poupança segue sendo o investimento preferido dos brasileiros.

Na última quarta-feira (8), foram divulgados os resultados da pesquisa “Raio X do Investidor”, feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a ANBIMA, em parceria com o Datafolha. Nesse sentido, um dos principais apontamentos do estudo chama atenção para o fato de que somente 5% dos brasileiros investem em criptoativos.

Além disso, a análise de perfil destaca que a poupança segue como o investimento preferido dos brasileiros. O levantamento foi realizado com cerca de 6 mil pessoas de todas as regiões do país e de diferentes classes sociais. 

Brasileiros ainda investem pouco em criptoativos

Segundo a pesquisa, até o fim de 2022, não chegou a 5% o número de brasileiros que investiram em criptomoedas. Dados mais detalhados revelam que somente 1% das mulheres fizeram tais tipos de investimentos no último ano. Assim, a porcentagem é igual a do ano anterior, em 2021. Enquanto no gênero masculino, foi possível perceber o aumento de 4% para 5%.

Em termos gerais, a média resulta em menos de 5% de brasileiros investindo em criptoativos em 2022. No entanto, o levantamento mostra que o interesse em investir é crescente na população, apesar da alta não contemplar fortemente o mercado cripto.

Além disso, é percebido, no perfil do brasileiro investidor, a preferência por aplicações conservadoras, de baixo rendimento, porém também de baixo risco. Nisso, homens e mulheres empatam suas preferências com 26% tendo a caderneta como favorita. 

Recortes de gênero 

O levantamento da ANBIMA destaca, também, a existência de mais homens na posição de investidor. Enquanto no último ano pelo menos 40% dos homens fizeram investimentos, as mulheres alcançaram os 33%. Os resultados referentes ao mercado de investidores evidenciam e refletem o de trabalho, em que mulheres possuem salários menores do que os homens.  

“A renda das mulheres é menor e, mesmo quando elas ganham os mesmos salários, são mais comprometidas com o sustento da família. Elas assumem mais papéis e riscos na vida e têm menos liberdade para se arriscar nos investimentos”, afirma Marcelo Billi, superintendente de educação da ANBIMA.

No entanto, apesar do ritmo tímido, o interesse de brasileiros e brasileiras pelo mercado de criptoativos é crescente. Assim, a expectativa é de que, com a regulamentação do setor no país, com a chegada do Marco Legal das Criptomoedas, a maior segurança seja um fator estimulante para os investidores.

Imagem: Madrolly / Shutterstock – Edição: Equipe Seu Crédito Digital