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Taxa de juros volta a ser alvo de críticas de Lula

A taxa básica de juros brasileira está em alto patamar há oito meses e tem sido criticada pelo o atual governo Lula de forma constante. Veja!

Nesta segunda-feira (24), o presidente Lula voltou a criticar a atual taxa de juros brasileira, estacionada em 13,75% ao ano, em um evento em Portugal. O chefe de Estado tem defendido de forma massiva a redução na taxa pelo Banco Central. A autoridade monetária, porém, é favorável à manutenção para o controle da inflação.

A Selic está acima da casa dos 10% há 8 meses e é considerada a maior taxa de juros real do mundo. Além disso, trata-se do maior patamar desde 2016. O ciclo de altas foi iniciado em 2021 para frear a escalada dos preços. 

De acordo com Lula, com a taxa de juros nesse cenário, ninguém consegue tomar dinheiro emprestado. Isso é um problema para o Brasil. Para ele, é preciso que a taxa seja reduzida para que o crescimento econômico do país seja alavancado. 

Queda na taxa de juros e a roda gigante da economia para Lula

Ao defender a queda na taxa de juros, o presidente voltou a falar sobre um de seus lemas de campanha: colocar o pobre no orçamento. Segundo Lula, com a redução da Selic, a população de baixa renda poderá voltar a comprar e assim, a economia poderá voltar a girar novamente. 

O mandatário ainda falou sobre a “roda gigante da economia”, que é justamente esse movimento de alta no consumo que faz com que mais empregos sejam gerados e assim por diante. 

Manutenção da taxa de juros pelo Banco Central

O Banco Central, em contrapartida, enxerga nessa “roda gigante da economia” uma possibilidade de avanço da inflação. Isso porque quando o índice de consumo pelos brasileiros aumenta, os preços tendem a ser puxados para cima. 

É este o argumento central que tem sido usado para manter a Selic a 13,75%. Vale lembrar que a taxa de juros é a principal ferramenta usada para conter os preços. Porém, quando está elevada, há uma desaceleração natural da economia, e por consequência, do Produto Interno Bruto (PIB).

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com