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Tesouro Direto apresentou queda nas vendas de fevereiro

Entenda a queda nas vendas do Tesouro Direto e descubra como as instabilidades financeiras afetaram o interesse dos investidores.

As vendas de Tesouro Direto, ou seja, títulos públicos realizadas pela internet a pessoas físicas registraram uma diminuição acentuada em fevereiro, alcançando R$ 3,04 bilhões. Este anúncio partiu do próprio Tesouro Nacional.

Nesse contexto, o declínio representa uma redução de 16,7% em comparação com janeiro e de 16,1% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O pico de vendas do Tesouro Direto foi observado em março do ano passado, marcando um recorde histórico de R$ 6,842 bilhões.

Por que houve menos vendas no Tesouro Direto?

A queda recente pode ser atribuída às instabilidades no mercado financeiro global, que parecem ter impactado o interesse dos investidores. A preferência dos investidores se inclinou majoritariamente para os títulos atrelados à Taxa Selic, correspondentes a 64,8% das vendas.

Os títulos indexados à inflação e os prefixados seguiram na preferência, com 22,4% e 8,8% das vendas, respectivamente. Entre as novidades, destaca-se o Tesouro Renda+, focado no financiamento de aposentadorias, representando 2,9% das vendas, e o Tesouro Educa+, voltado para a poupança educacional, que capturou 1,1% do interesse.

Por que os títulos da Selic são os preferidos?

Pilhas de moedas com setas para cima indicando o retorno do investimento de baixo risco com maior rendimento
Imagem: d.ee_angelo / shutterstock.com

Uma análise do comportamento do mercado revela que o elevado patamar da Taxa Selic tem sido um chamariz para os investidores. Desde março de 2021, o Banco Central iniciou um ciclo de elevação da Selic.

Sendo assim, após atingir 13,75% ao ano, foi recentemente reduzida para 10,75% ao ano, continuando a oferecer uma opção atraente para os aplicadores. Ademais, no fechamento de fevereiro, o estoque do Tesouro Direto atingiu R$ 131,459 bilhões.

Isso marcou um crescimento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o programa viu um aumento no número de investidores, com 324,8 mil novos cadastros no último mês. A preferência pelos títulos de médio prazo é notável, com vendas de até cinco anos representando 30,9% do total e operações de cinco a dez anos abrangendo mais da metade das transações.

Por que investir?

Desde sua criação em 2002, o Tesouro Direto abriu caminhos para que indivíduos participem diretamente das finanças nacionais, adquirindo títulos públicos pela internet. Contudo, esse método simplificado de investimento, além de promover inclusão financeira, oferece uma alternativa segura e rentável para os investidores brasileiros.

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O programa não apenas facilita a captação de recursos pelo governo, mas também proporciona aos cidadãos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do país, ao mesmo tempo em que rentabilizam seus investimentos.

Foto: Brenda Rocha – Blossom/ shutterstock.com