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Tesouro Direto: juros sobem após alta da Selic

Nesta semana, Copom decidiu aumentar taxa básica de juros para 7,75%

Após três paralisações ao longo desta quinta-feira (28), as negociações de títulos públicos via Tesouro Direto foram retomadas no fim do dia. As paradas haviam acontecido principalmente por conta da forte volatilidade nos preços e nas taxas dos papéis. Muito dessa instabilidade foi causado pelo estresse com as indefinições em torno da PEC de gastos, e as altas na taxa Selic, que atualmente se encontra em 7,75%.

Assim, com a última alta da Selic, o mercado de títulos públicos negociados no Tesouro Direto opera com taxas mais expressivas. O destaque vai principalmente para os papéis prefixados de curto prazo. Então, para saber mais, confira a seguir.

Tesouro Direto: juros sobem após alta da Selic

Dessa forma, às 18h03 desta quinta-feira (28), o juro pago pelo Tesouro Prefixado com vencimento em 2024, por exemplo, era de 12,34%. No começo da manhã, a taxa era de 11,96%. Um dia antes, o retorno do papel era de 11,82%. Esse é o maior valor já pago por esse título que começou a ser negociado em fevereiro deste ano.

Ao mesmo tempo, o retorno do papel com vencimento em 2031 e pagamento de juros semestrais era de 12,05% ao ano. Na sessão anterior, a taxa era de 11,84%. Na prática, isso representa uma diferença de 29 pontos-base entre a remuneração oferecida pelo título do Tesouro com vencimento em 2024 e o papel com prazo até 2031.

Por fim, o juro real do Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2055 e pagamento de juros semestrais era de 5,51%, na volta das negociações. Um dia antes, a remuneração real oferecida era de 5,48%. O valor é o mesmo pago pelo papel com vencimento em 2026. Com a decisão do Copom de aumentar a Selic para 7,75%, a tendência de alta da taxa de juros continua. Economistas destacam que o BC admite uma inflação de 4,1% para o ano que vem, muito acima da meta de 3,5%.

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