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Trabalhadores CLT podem contribuir como autônomos para o INSS?

Descubra se trabalhadores podem contribuir, ao mesmo tempo, como CLT e profissional autônomo para o INSS. Veja as opções.

O cálculo da aposentadoria leva em conta a média salarial dos trabalhadores. Por isso, é comum encontrar pessoas que procuram uma forma de aumentar o valor da sua contribuição com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por esse motivo, muitas pessoas se perguntam se é possível um funcionário CLT contribuir como autônomo. 

Atualmente, existem dois perfis que podem contribuir para o INSS, as pessoas que possuem uma atividade profissional e as que não realizam uma atividade remunerada. Assim, indivíduos que se enquadram em um perfil não podem contribuir pelo outro. 

Por exemplo, um trabalhador do regime de CLT não pode contribuir como um segurado facultativo do INSS, já que essa modalidade é apenas para pessoas que não estão realizando uma atividade profissional, como os desempregados e os estudantes. Entretanto, ele pode contribuir como autônomo. Confira mais detalhes sobre isso na matéria a seguir!

Afinal, trabalhador CLT pode contribuir como autônomo para o INSS?

O trabalhador autônomo é aquele que atua por conta própria, prestando serviços para pessoas físicas e empresas. Logo, mesmo que o contrato de trabalho deixe claro, o trabalhador CLT pode atuar como autônomo e contribuir para o INSS. 

Nesse caso, ele precisa exercer uma outra atividade profissional fora das horas que trabalha com carteira assinada. Lembrando que não pode haver conflito de interesse ou de horários entre as duas atividades. Além disso, o profissional autônomo precisa ficar atento às suas obrigações fiscais, já que ele será o responsável por informar quanto ganha, gerar a guia de pagamento da contribuição e quitar o boleto no dia correto. 

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A imagem mostra uma mulher com uma prancheta, utilizando um crachá. AO fundo estão outras pessoas trabalhando.
Imagem: Reprodução/ Freepik

Outra possibilidade

O trabalhador CLT que quiser aumentar o valor da sua contribuição para o INSS pode começar a atuar como autônomo, mas também pode se tornar um Microempreendedor Individual (MEI).

Em ambos os casos, ele conseguirá fazer uma contribuição extra para o INSS. Entretanto, a burocracia que envolve o MEI é mais simples, já que todas as obrigações são pagas em um único boleto. 

Imagem: Gustavo Mello / shutterstock.com