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Trabalhadores terão excelente motivo para comemorar em maio

Prevista para acontecer no dia 1º de maio, mudança promete ajudar muitos trabalhadores brasileiros. Saiba mais.

Os trabalhadores brasileiros têm um motivo para comemorar. A partir do Dia do Trabalhador (1° de maio) passará a valer o novo valor do salário mínimo do Brasil. De R$ 1.302 o mesmo irá para R$ 1.320.

Para se chegar a este valor de reajuste salarial o governo federal considerou a reposição inflacionária e o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil, o PIB. Ou seja, o objetivo é dar um aumento “real” à população. Lula (PT) anunciou tal mudança ainda em fevereiro deste ano.

Reajuste nos salários dos trabalhadores

Segundo Lula (PT), considerar o PIB na metodologia de reajuste para o salário mínimo do Brasil é a forma “mais justa de distribuir o crescimento da economia”. Assim, não será considerado apenas a inflação no processo, como foi nos últimos anos.

Em pronunciamento realizado no último mês, o presidente ainda fez questão de reforçar que o salário base dos trabalhadores também sofrerá reajustes “reais” todos os anos. Afinal, segundo Lula, “não faz sentido” o PIB crescer e este crescimento não ser dividido com o povo.

Polêmica do novo salário mínimo

Ainda que o novo aumento do salário dos trabalhadores tenha data para acontecer, há uma polêmica acerca desta política. O que, afinal, não é à toa, visto que, durante a campanha presidencial, Lula defendeu que o reajuste seria feito a partir de 1º de janeiro de 2023.

Contudo, o impacto que o reajuste teria nos cofres públicos, especialmente devido ao INSS, fez com que a equipe econômica defendesse o adiamento da nova política. Especialmente porque o novo valor gasto com pensionistas e aposentados do instituto impactaria no orçamento deste ano.

Dessa forma, o governo acabou por adiar o reajuste nos salários dos trabalhadores para o início de maio, na data em que se comemora o Dia do Trabalhador. Segundo análise do próprio governo, esta medida pode garantir uma economia de cerca de R$ 10 bilhões à União.

Imagem: Alexandre Zorek / Shutterstock