Tragédia no RS: governo vai subsidiar crédito para pequenas empresas; saiba mais
Saiba como o governo federal está fornecendo crédito para pequenas empresas afetadas pela calamidade climática no Rio Grande do Sul. Descubra as medidas emergenciais anunciadas para auxiliar na recuperação e reerguimento desses negócios diante das recentes adversidades.
Nesta quarta-feira (8), o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou medidas emergenciais do governo federal para auxiliar o Rio Grande do Sul diante da calamidade climática que assola o estado. Em resposta aos estragos causados pelas fortes chuvas que afetaram mais de 400 municípios, o governo implementará um pacote de subsídios e financiamentos para pequenas empresas e produtores.
Adicionalmente, as grandes empresas terão acesso às garantias oferecidas pelo FGO (Fundo Garantidor de Operações). Continue lendo para obter mais informações sobre essa iniciativa.
Medidas de auxílio emergencial para pequenas empresas e produtores
O objetivo principal é fornecer recursos para que o estado possa se reerguer após os impactos devastadores das últimas semanas.
O governo federal assumirá o papel de fiador em operações de crédito, reduzindo o risco para os bancos e possibilitando taxas de juros mais baixas para os empréstimos concedidos às pequenas empresas e produtores.
Garantias do FGO para grandes empresas
As grandes empresas contarão com garantias do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que atuará como fiador em caso de inadimplência, viabilizando condições mais favoráveis para os financiamentos.
Este modelo já foi adotado anteriormente durante a enchente no Vale do Taquari em 2023, com resultados positivos.
Linha de financiamento especial
Além disso, o governo planeja lançar uma linha de financiamento especial para a população afetada pelas chuvas, visando facilitar a aquisição de itens essenciais, como eletrodomésticos e materiais de construção.
Rui Costa enfatizou que o pacote de auxílio será diversificado, com foco em diferentes segmentos da sociedade, desde pequenos empresários até os municípios mais impactados. Ele destacou que haverá diferenças nos modelos de financiamento, sendo os créditos para os pequenos empresários subsidiados, enquanto as grandes empresas contarão com o modelo de fundo garantidor.
Além dos subsídios e financiamentos, o governo também propôs a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul para liberar recursos destinados à reconstrução da infraestrutura do estado.
Desafios na recuperação
Entretanto, o processo de recuperação ainda enfrenta desafios, com alguns municípios ainda debaixo d’água e sem uma estimativa precisa dos prejuízos. De acordo com a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), os prejuízos financeiros, tanto no setor público quanto no privado, já ultrapassam os R$ 4,6 bilhões.
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Imagem: Reprodução / gov.br
