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Transporte coletivo vai ficar mais barato no Brasil? Entenda

Depois da redução no preço dos carros populares, programa do governo pode baratear o uso do transporte coletivo. Entenda melhor!

Nesta segunda-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), fez uma declaração que surpreendeu a população brasileira.

Agora, o programa anunciado no último mês, para incentivo a carros populares, vai priorizar o transporte coletivo e de carga, ou seja, ônibus e caminhões. Mas será que com a mudança os carros voltarão a ficar mais caros? E o transporte coletivo ficará mais barato? Entenda a situação!

Transporte mais barato

Durante o anúncio, o ministro Haddad assegurou que os carros populares ainda serão contemplados. Portanto, o que acontecerá, na verdade, é uma ampliação do programa que está em discussão com o atual presidente Lula.

Para bancar os descontos, Haddad cita que o governo deve antecipar a “reoneração do diesel”, que estava prevista para o fim do ano. Assim, a redução nos tributos sobre combustíveis passarão a valer antes do previsto.

Entenda o programa de incentivo a veículos

Inicialmente, o programa foi pensado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), que é supervisionado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin. Em continuidade, o programa foi aglutinado pelo Ministério da Fazenda.

No princípio, os carros contemplados seriam os carros de uso popular, como o Renault Kwid, modelo mais barato vendido no Brasil a R$ 68.990, e modelos de no máximo R$ 120.000.

Com isso, os modelos mais baratos partiriam da taxa de compra de R$ 50.000 em carros novos e diretos da fábrica. Os maiores percentuais de abatimento no preço seriam dados aos carros mais baratos, sendo em sua maioria de produção nacional e com maior eficiência energética.

Após a apresentação do programa, foi delegado o prazo de 15 dias para análise do plano. Duas semanas se passaram e agora veio o anúncio da implementação de ônibus e caminhões.

Esses veículos de grande carga, por sua vez, impactam diretamente tanto no transporte de produtos da matriz rodoviária como no transporte de passageiros.

Por isso, atrelado à “reoneração do diesel”, é possível que aconteça uma redução no preço dos fretes, nos produtos alimentícios e no transporte coletivo de pessoas. Entretanto, é preciso ter cautela; pois o programa ainda está em discussão e deve ser definido nos próximos dias.

Imagem: Annie Spratt / Unsplash.com