Twitter pode falir em 2023, afirma Elon Musk
A mais recente aquisição do bilionário Elon Musk pode estar à beira da falência; saiba mais sobre a crise do Twitter
Depois de comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares, o CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou a seus funcionários que a possibilidade de a rede social ir à falência em 2023 não pode ser descartada.
Fontes revelaram que Musk teria escrito em um e-mail institucional que “o Twitter pode não sobreviver à próxima crise econômica”. Ele ainda estaria exigindo “40 horas semanais nos escritórios”, proibindo os empregados da plataforma de operar remotamente, tudo isso com o objetivo de não deixar o microblog quebrar.
Com a saída de anunciantes e demissões em massa, Musk lançou o serviço de assinatura Twitter Blue, pelo preço de 8 dólares mensais (aproximadamente R$ 42), para tentar reverter o prejuízo. A assinatura oferece recursos premium aos usuários. Entre elas, o selo de verificado, anteriormente limitado a personalidades da mídia.
Crise no Twitter
As informações foram divulgados pela Bloomberg News. O jornalista Ed Ludlow comentou sobre a debandada dos anunciantes. “Se você é um dos anunciantes da plataforma agora mesmo, está aí todo o nervosismo. Você não sabe direito sobre a liderança [da plataforma]”, afirmou.
Executivos como a diretora de segurança da informação, Lea Kissner, e o chefe de confiança e segurança, Yoel Roth, abandonaram a rede social.
Kissner chegou a se manifestar no próprio Twitter. “Tomei decisão difícil de deixar o Twitter. Tive a oportunidade de trabalhar com pessoas incríveis e tenho muito orgulho das equipes de privacidade, segurança e TI e do trabalho que fizemos”, publicou ela.
Essa também se tornou uma preocupação, segundo Ludlow. A questão da privacidade dos dados dos usuários é tida como uma das principais a serem resolvidas, e a repentina saída da equipe de gerência de segurança pode configurar um problema.
“Restou muito pouco da equipe do Twitter de todas as áreas, mas esse assunto [da segurança dos dados] está no topo das prioridades”, completou Ludlow.
Imagem: Sergei Elagin shutterstock.com
