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Urnas eletrônicas terão acesso por biometria em 2022?

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que o projeto piloto do teste de integridade de biometria será feito em 56 urnas eletrônicas.

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No dia 15 de setembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que o projeto piloto do teste de integridade de biometria será feito em 56 urnas eletrônicas. As mesmas se localizam em 19 unidades da federação. O critério para escolha dos estados foram condições “técnicas” e “logísticas”, disse Moraes. O anúncio foi feito durante a simulação realizada nesta quinta no tribunal.

A aplicação do teste ficou por conta das seções eleitorais do DF e dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Diante disso, será que as urnas eletrônicas terão acesso por biometria? Descubra a seguir.

Urnas eletrônicas terão acesso por biometria em 2022?

Sim. De acordo com Moraes, no dia das eleições, o convite para participar do Teste de Integridade com Biometria será voluntário. E o eleitor que aceitar, não vai precisar votar duas vezes.

“São 20 anos da realização do Teste de Integridade. Ele é absolutamente idêntico ao que vem sendo feito desde 2002. Este ano, serão testadas 641 urnas. No projeto-piloto com biometria, o eleitor vai liberar a urna com sua biometria. Uma coisa é a seção eleitoral, onde a eleição vale, e outra coisa é o Teste. O eleitor não votará novamente”, disse Moraes.

Ademais, o presidente do TSE afirmou que “a Justiça Eleitoral, aberta a inovações e sugestões, mantém o que vem dando certo para garantir a total lisura das eleições, entre essas ações, o Teste de Integridade. Vamos testar esse projeto-piloto para ver se vale a pena ampliar a biometria para todas as seções ou se não há essa necessidade, deixando-o como sempre foi”.

A meta dessa mudança é “tentar aproximar ainda mais o teste de integridade de todo o procedimento que acontece durante a sessão eleitoral”, cita Moraes. A reformulação era uma das grandes sugestões dos militares para o aprimoramento do sistema eleitoral.

Entretanto, Moraes diz que ainda não existem indícios de que o teste feito com biometria seja mais confiável do que o que se aplica atualmente. “Nós vamos verificar para ver se vale a pena instituir isso para todas as eleições ou se podemos manter o teste como já é feito”.

Por fim, vale ressaltar que o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, afirma que a alteração aplicada é somente o acionamento da urna com a biometria do eleitor. “Uma vez realizada a biometria, todo o resto do teste será realizado exatamente da mesma forma como era feito antes”, disse Valente.

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Imagem: Gustavo Preiss / shutterstock