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Uso do FGTS em consórcios de imóveis cresceu nos últimos anos; saiba mais

O FGTS pode ser usado para adquirir imóveis seja por financiamentos, seja por consórcios. Entenda a possibilidade!

De 2010 a 2022, o FGTS movimentou um total de R$ 646,06 bilhões. Desse montante, R$ 554,43 bilhões, ou 85,8% do total, se relacionam com a imóveis de habitação popular, enquanto apenas 5,1% (R$ 32,93 bilhões) estão ligados à habitação de alta renda. Os restantes R$ 58,69 bilhões foram direcionados a projetos de infraestrutura e saúde.

Desde março de 1990, eles podem usar o saldo da conta vinculada ao fundo para complementar o valor da carta de crédito. Esse direito ampliou-se em 2002, com a possibilidade de usar para dar lances no consórcio. E desde 2009, os trabalhadores podem usar os recursos do fundo também para o pagamento de parte das prestações de um consórcio imobiliário. As informações são do O Dia.

Recursos do FGTS ainda podem crescer nos consórcios

Apesar do sucesso do FGTS em financiar imóveis, o recurso ainda tem pouca adesão nos consórcios, mas têm demonstrado crescimento nos últimos anos. De 2010 a 2022, o FGTS no Sistema de Consórcios movimentou cerca de R$ 1,534 bilhão. 

Nesse sentido, o sistema de consórcios bateu recordes de janeiro a novembro de 2023, reafirmando sua importância na economia brasileira. Foram vendidas 3,87 milhões de novas cotas, um recorde histórico, das quais 726,67 mil foram de imóveis. Os negócios movimentaram R$ 293,62 bilhões, 25,6% acima do total de 2022. Deste montante, R$ 131,67 bilhões foram para a compra de bens imóveis.

Cofre de porquinho, calculadora, caneta e celular com logo do FGTS
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Como usar o FGTS na compra de imóveis?

Para utilizar o FGTS na compra de um imóvel, o valor do bem deve ser de até R$ 1,5 milhão. O comprador precisa ter pelo menos três anos de contribuição ao FGTS, não possuir financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e não pode ser proprietário de outro imóvel na mesma cidade. 

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Após o financiamento, o fundo fica vazio. No entanto, caso continue trabalhando de carteira assinada, o trabalhador segue contribuindo para o fundo, podendo utilizar o dinheiro acumulado para abatimento do saldo devedor após 24 meses.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com