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Uso do FGTS Futuro começa em abril; saiba mais sobre a modalidade

Descubra como o FGTS Futuro pode facilitar a conquista da casa própria para famílias de baixa renda. Saiba mais sobre essa nova modalidade!

Recentemente, a CAIXA Econômica Federal anunciou uma novidade que promete movimentar o mercado imobiliário e ajudar muitas famílias a realizarem o sonho da casa própria. Assim, a partir de abril, será possível contratar financiamentos habitacionais utilizando o FGTS Futuro, um recurso que pode ser a chave para a aquisição de imóveis por famílias de baixa renda.

Em síntese, o FGTS Futuro é uma modalidade de financiamento que permite ao trabalhador com carteira assinada utilizar uma projeção do saldo que será acumulado em seu FGTS nos próximos anos como garantia no momento da compra de um imóvel. 

Dessa forma, a princípio, essa modalidade contemplará apenas famílias com renda mensal de até R$ 2.640, visando facilitar o acesso ao crédito habitacional. Veja mais detalhes!

Como funciona o FGTS Futuro no financiamento habitacional

Na prática, o FGTS Futuro funciona como um complemento à capacidade de pagamento do trabalhador. Assim, o processo prevê a possibilidade de compor o financiamento com parte do valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que o trabalhador terá direito no futuro. Além disso, contará com um benefício extra concedido a fundo perdido. 

Assim, uma simulação feita pela CAIXA ilustra que, para uma família com renda de R$ 2 mil, será possível adquirir um imóvel de R$ 140 mil, contando com o auxílio do FGTS Futuro, além da ajuda extra do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Pessoa com uma miniatura de casa em uma mão representando FGTS Futuro.
Imagem: Alexander Raths / shutterstock.com

O que acontece em caso de demissão

Portanto, uma das grandes vantagens do FGTS Futuro é possibilitar que mais famílias tenham acesso ao financiamento habitacional, especialmente aquelas de baixa renda. No entanto, surge a preocupação sobre o que acontece em caso de desemprego. 

Dessa forma, a CAIXA esclarece que, nessa situação, o trabalhador não terá direito de sacar o FGTS Futuro já comprometido, mas poderá negociar formas de pagamento ou solicitar uma pausa nas prestações.

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Enfim, a expectativa é que 43 mil famílias possam se beneficiar dessa modalidade já nos primeiros meses de operação, o que pode representar um fôlego adicional para a economia e para o setor de construção civil.

Imagem: Alexander Raths / shutterstock.com