Vacina contra a dengue pode ter custo total de R$ 1.000; saiba quando chega
Conheça a nova vacina contra a dengue e suas características! Com custos de até R$ 1.000, a disponibilidade no SUS ainda será definida.
Uma vacina contra a dengue está prestes a chegar ao mercado brasileiro, oferecendo uma alternativa de imunização ampla para a população. A chegada da vacina, que possui uma eficácia de 80,2%, ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta um cenário preocupante em relação à dengue.
No período de janeiro a junho deste ano, o país registrou um aumento de 22% nos casos prováveis da doença em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério da Saúde. A expectativa é que a vacina esteja disponível nas clínicas privadas de vacinação já na próxima semana.
Conheça a nova vacina da dengue
A vacina Qdenga, desenvolvida pela farmacêutica japonesa Takeda, promete oferecer proteção abrangente contra os quatro sorotipos do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, trazendo esperança para o controle dessa doença grave. A faixa etária abrangida será de 4 a 60 anos.
Dessa forma, a vacina destaca-se como a segunda opção registrada no Brasil para combater a dengue. No entanto, diferencia-se ao ser a primeira vacina a ser utilizada independentemente de uma infecção prévia pelo vírus. Em contraste, a vacina anterior, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, só pôde ser administrada em pessoas que já foram previamente infectadas.
Custos associados e disponibilidade no SUS
Apesar da boa notícia, a vacina da dengue vem acompanhada de um custo considerável. De acordo com a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), o valor por dose varia de R$ 350 a R$ 500, resultando em um custo total de R$ 700 a R$ 1.000 para o esquema completo de vacinação, que requer duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Embora o Ministério da Saúde ainda não tenha definido a disponibilidade da vacina Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS), ela está prestes a chegar às clínicas privadas. A inclusão no SUS requer uma avaliação rigorosa da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A análise leva em consideração não apenas a eficácia e segurança do produto, mas também seu custo-benefício.
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