Vai ficar mais difícil renovar a CNH? Saiba mais sobre mudança
Entenda o que diz o Projeto de Lei que busca adicionar mais uma etapa no processo geral de renovação da CNH. Confira!
A burocracia associada à condução de veículos sempre foi alvo de debates no Brasil, principalmente em relação à segurança nas estradas. Recentemente, o Senado colocou em pauta uma mudança significativa na maneira como os condutores renovam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
De autoria do senador Davi Alcolumbre, o Projeto de Lei (PL 98/2015) propõe uma revisão nas avaliações atuais. O foco da alteração está no exame de aptidão física e mental.
Caso seja aprovado, todos os motoristas deverão passar por uma avaliação psicológica detalhada, incluindo entrevista individual e testes psicométricos.
Renovação da CNH: o que pode mudar?
A avaliação psicológica para a habilitação pretende identificar qualquer possível desequilíbrio ou risco que o condutor possa representar no trânsito. Para isso, o motorista passa por duas etapas: a entrevista individual e os testes psicológicos.
Com isso, o resultado do teste classifica o condutor em quatro categorias: apto, apto com validade, inapto temporário e inapto. Além disso, no PL o senador argumenta que o Brasil apresenta números alarmantes relacionados a acidentes de trânsito.
Assim, a esperança é que essa avaliação psicológica reduza esses números, identificando antecipadamente possíveis riscos associados ao fator humano.
Veja também:
Governo libera novos cartões para mais de 34 mil beneficiários
Como funciona a renovação atualmente?
No modelo atual, a renovação da CNH exige do motorista a apresentação de documentos básicos e a realização de exames. Entre os documentos, os obrigatórios são: o original e a cópia do RG e CPF, comprovante de residência e a própria CNH.
No entanto, nem todos passam pela avaliação psicológica. Isso porque somente os motoristas que possuem a sigla “EAR” (Exerce Atividade Remunerada) em sua CNH são submetidos a essa avaliação. A parte médica da avaliação, geralmente, tem como foco a visão do condutor.
Com isso, se identificada a necessidade de óculos ou lentes corretivas, uma observação é adicionada à CNH, permitindo ao motorista dirigir apenas quando estiver usando a correção visual.
Imagem: rafapress / shutterstock.com