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Vale-Carne: saiba mais sobre o novo benefício do Bolsa Família!

O governo brasileiro estuda a implementação de um vale-carne aos beneficiários do Bolsa Família. Entenda a proposta!

O governo brasileiro está analisando a implementação de um novo benefício no programa Bolsa Família. Trata-se, portanto, do vale-carne. Dessa forma, o auxílio proposto, no valor de R$ 35 visa garantir que as famílias de baixa renda tenham acesso a carne bovina, uma importante fonte de proteína.

Segundo informações noticiadas por O Estado de S. Paulo, a ideia surgiu de um grupo de pecuaristas do Mato Grosso do Sul. Assim, ela foi apresentada ao Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT). Saiba mais na sequência!

Governo estuda implementar vale-carne ao Bolsa Família

carnes em supermercados
Imagem: Leitenberger Photography / Shutterstock.com

Caso haja a aprovação do vale-carne, o benefício poderia beneficiar cerca de 19,5 milhões de pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Logo, ela inclui os beneficiários do Bolsa Família.

Sendo assim, a proposta inicial é que as famílias beneficiárias do Bolsa Família recebam um voucher mensal no valor de R$ 35. Assim, seu uso seria exclusivamente para a compra de carne em supermercados e açougues conveniados. Esta quantia possibilitaria a aquisição de ao menos 2kg de carne por mês.

Além de atender às necessidades nutritivas das famílias, Guilherme Bumlai, um dos pecuaristas defensores do projeto, enfatiza que a implementação do vale-carne poderia impulsionar o setor pecuário. Logo, isso poderia exigir anualmente 2,3 milhões de cabeças de gado adicionais.

Aprovação ainda em análise

Apesar da proposta, o projeto ainda está em fase de análise pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Dessa forma, é necessário considerar aspectos como segurança alimentar, nutricional e a viabilidade orçamentária do programa.

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Por sua vez, o Ministério da Fazenda pode apresentar resistência devido ao impacto fiscal do programa, que tem um custo adicional estimado em R$ 8,8 bilhões por ano. Assim, a proposta pode comprometer as metas de equilíbrio das contas públicas, por exemplo.

Imagem: Leitenberger Photography / Shutterstock.com