Venda de álcool 70% volta a ser proibida pela Anvisa; entenda o motivo
Proibido pela Anvisa: saiba por que a venda de álcool líquido será proibida em 2024 e descubra alternativas seguras de limpeza para seu lar.
Com o avançar da pandemia de covid-19, criaram-se diversas medidas para garantir a segurança e o bem-estar da população. Entre elas, estava a permissão temporária da Anvisa para a venda de álcool líquido 70% para o público geral.
Essa decisão permitia que mercados e farmácias disponibilizassem o produto em suas prateleiras até o final de dezembro do ano passado. No entanto, a partir do dia 30 de abril, esses estabelecimentos não poderão mais vender o álcool líquido. Assim, resta apenas a opção em gel ao consumidor.
O motivo principal para a retomada da proibição vem da preocupação com acidentes domésticos. Isso porque já houve a substituição do álcool líquido pelo gel em 2002 justamente para evitar tais ocorrências. A eficácia de ambos na limpeza e higienização é a mesma, garantindo proteção contra vírus e bactérias semelhante.
O que motiva a volta da proibição do álcool líquido?
Segundo Ubiracir Lima, conselheiro do Conselho Federal de Química, a decisão de voltar a proibir a venda de álcool líquido se dá pela constante preocupação com a segurança do consumidor.
Historicamente, o álcool líquido está associado a um número significativo de acidentes domésticos, muitos dos quais resultam em lesões graves. Portanto, a substituição pelo álcool em gel visa minimizar esses riscos.
Alternativas seguras de limpeza para o lar
Para aqueles preocupados com a higienização de seus lares, Lima aponta que existem várias alternativas seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa, capazes de substituir o álcool líquido na limpeza doméstica.
Produtos como desinfetantes e soluções específicas para superfícies são utilizados sem preocupações quanto à eficiência ou segurança.
Reações do mercado à proibição
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) se posicionou contra a proibição, argumentando que o consumidor perderá uma opção de produto com excelente custo-benefício.
Desde dezembro, a Abras vem dialogando com a Anvisa na tentativa de reverter essa decisão, levando em consideração a demanda dos consumidores e a falta de álcool líquido à venda nos supermercados.
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O período até o fim de abril serve como uma etapa final para que os estoques de álcool líquido sejam esgotados, garantindo que não haverá desperdício de produto. Este movimento, embora controverso, enfatiza a importância da segurança e da prevenção de acidentes na esfera doméstica.
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