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60% dos empresários não sabem que podem oferecer o Pix parcelado

Em pesquisa, o Pix é visto como o meio de recebimento mais aceito entre os estabelecimentos. Mas eles ainda não utilizam o Pix parcelado.

De acordo com um levantamento feito pela empresa de inteligência analítica Boa Vista, 6 em cada 10 empresas do comércio, indústria e serviços, não sabem que podem ofertar o Pix parcelado. Em suma, essa é uma nova ferramenta que o Banco Central liberou neste ano.

Entretanto, quando os empresários sabem dessa opção, 72% dos entrevistados afirma que deseja disponibilizar a opção aos seus clientes. Abaixo, confira os principais objetivos dessa pesquisa.

Pix parcelado

Em suma, o objetivo da pesquisa era mapear o uso das novas formas de pagamento ofertadas aos consumidores. Principalmente, o Pix parcelado e o BNPL (compre agora, pague depois, na sigla em inglês), também conhecido como crediário digital.

No que diz respeito ao BNPL, usado em países como Estados Unidos e Inglaterra, o índice do desconhecimento surpreende. É dito isso, pois 85% dos empresários não conhecem essa opção. O formato combina muitos meios de parcelamento, e isso inclui as parcelas no cartão de crédito, débito e Pix.

A Boa Vista diz que a implementação do Pix, em 2020, acelerou a dinâmica de pagamento no setor financeiro. Entretanto, várias empresas ainda não estão abertas para começar a ofertar essas funcionalidades adicionais. Por outro lado, no caso do BNPL, o desejo de liberar a opção pelos empresários é muito baixa.

Sobre o meio de pagamento

Criado em novembro de 2020, no auge da pandemia, o Pix se transformou no meio de pagamento queridinho dos brasileiros. É dito isso, por conta da rapidez nos pagamentos e transferências sem taxas que este sistema disponibiliza.

De acordo com os dados do Banco Central, em novembro de 2020 a setembro de 2022, foram realizadas 26 bilhões de transações via Pix. O valor transacionado chegou a R$ 12,9 trilhões.

Ademais, na pesquisa da Boa Vista, o Pix é visto como o meio de recebimento mais aceito entre os estabelecimentos. Em seguida, está o dinheiro físico e os cartões de débito e crédito.

Imagem: ADVTP / shutterstock.com