Acomodação da confiança do consumidor em novembro após queda expressiva; confira
FGV IBRE divulga Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de novembro! Confira aqui a análise econômica sobre os resultados!
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE registrou uma diminuição de 0,2 pontos em novembro, situando-se em 93,0 pontos, seu menor nível desde junho de 2022 (92,3 pontos). Desse modo, em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1,3 ponto.
Sendo assim, marcando o segundo mês consecutivo de queda, alcançando 94,4 pontos. Assim, Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, observa que “em novembro, a confiança dos consumidores se acomodou após uma forte queda no mês anterior.”
Essa acomodação foi influenciada pela ligeira piora na satisfação com a situação atual e pela manutenção das expectativas. Entenda mais a seguir!
Confiança do consumidor em novembro
Os números variam entre as faixas de renda, com uma queda intensa na confiança dos consumidores de baixa renda, uma recuperação nas faixas intermediárias e estabilidade na classe mais alta. Essas discrepâncias parecem estar vinculadas a maiores dificuldades financeiras.
Ademais, há perspectivas de emprego mais pessimistas, impactos significativos na situação financeira futura e na capacidade de compra de bens duráveis. A acomodação da confiança do consumidor em novembro refletiu a estabilidade das avaliações sobre a situação atual e das perspectivas futuras.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,4 ponto, alcançando 82,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) manteve-se relativamente estável em 100,8 pontos, variando apenas -0,1 ponto.
Componentes do ICC
Dentre os componentes do ICC, as perspectivas para as finanças familiares futuras foram responsáveis pela maior contribuição na queda da confiança do consumidor, diminuindo 3,2 pontos para 93,7 pontos, o menor desde novembro de 2022 (92,5 pontos).
A perspectiva sobre a situação futura da economia também cedeu 0,3 ponto, atingindo 110,9 pontos, também o menor nível desde novembro de 2022 (110,6 pontos). Nesse contexto, a única melhoria foi no ímpeto de compras de bens duráveis, que avançou 3,0 pontos. Assim, alcançando 97,7 pontos, equilibrando o resultado do IE para uma estabilidade.
A análise por faixas de renda destaca uma queda expressiva na confiança do consumidor de menor poder aquisitivo e estabilidade para o de maior poder aquisitivo. Por fim, uma melhoria nas faixas intermediárias, influenciada por avaliações tanto do presente quanto das perspectivas futuras.
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