ALERTA: COMUNICADO GERAL sobre empréstimos no Brasil

Os serviços de empréstimos devem ficar mais baratos no Brasil em um cenário de curto a médio prazo. Isso se deve à redução da taxa básica de juros no país, a Selic, que é o principal meio de controle do Banco Central (BC) para a inflação.

Além disso, a taxa é responsável por ditar os valores das principais movimentações financeiras, incluindo empréstimos. A expectativa é que novas reduções aconteçam a partir do final de 2023, o que poderá tornar o crédito mais acessível para os brasileiros.

Queda da Selic e da inflação

No início do mês de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central determinou a queda da taxa Selic. Essa foi a primeira redução desde agosto de 2020, quando a taxa saiu de 13,75% para 13,25%, o que corresponde à uma diminuição de 0,50%. A expectativa é que ela diminua ainda mais a partir do final do ano, atingindo a marca de 12% até o final de 2023.

A inflação acompanhou esse mesmo movimento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acumulado em 12 meses até abril deste ano apresenta uma queda de mais de 12% na inflação, resultando em uma inflação de 3,16%.

Influência nos empréstimos

Esses dois fatores são determinantes para o comportamento das operações de empréstimo no país. Com a Selic mais baixa, os brasileiros podem encontrar melhores ofertas de créditos. Além disso, com a queda da inflação, o poder de compra da população tem mais valor, permitindo acesso a grandes compras, como carros e imóveis.

A Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) aponta que as principais operações de crédito poderão ter baixa na taxa de juros. Assim, compras parceladas no varejo, cartão de crédito, cheque especial e CDC terão taxações menores, aliviando a situação de quem está inadimplente e incentiva a população a investir em compras utilizando esses empréstimos.

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