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Alerta: novo golpe do Auxílio Emergencial! Tome cuidado

Na manhã desta terça-feira (6), foi identificado um golpe por meio do Auxílio Emergencial, a partir de uma Operação da Polícia Federal.

Na manhã desta terça-feira (6), a Operação da Polícia Federal em Juiz de Fora realizou uma operação contra uma organização criminosa suspeita de fraudar o Auxílio Emergencial, benefício concedido pelo Governo Federal durante a pandemia de Covid-19.

Assim, os investigadores apreenderam celulares e cartões de uma quadrilha que atuava na cidade e transferia a quantia para uma empresa em Santa Catarina. O prejuízo pode ter chegado a R$ 2 milhões, com mais de 1.000 vítimas.

Como funcionava o golpe?

Após a operação, a Polícia Federal identificou que a quadrilha recebia valores na conta através de boletos bancários, que funcionavam como crédito

Conforme a PF, os criminosos agiam da seguinte maneira: os golpistas acessavam as contas da Caixa, que eram utilizadas para receber o Auxílio Emergencial. Assim, eles atuavam de duas formas – cadastrando pessoas irregularmente e acessando contas de beneficiários reais.

As contas eram identificadas pela numeração de uma conta digital criada para o auxílio, que era 3880. A fim de tirar recursos delas, os criminosos geravam boletos para crédito em contas destinatárias, titularizadas pelos suspeitos.

No início do pagamento do Auxílio Emergencial, as contas assistenciais possuíam limitações. Os valores não podiam ser sacados ou transferidos, e sim apenas usados para o pagamento de contas. Para tentar burlar essa limitação, os golpistas abriram contas em nomes deles próprios e de “fantasmas” em bancos digitais, e emitiam boletos para créditos nessas contas.

Esses boletos eram aplicados como uma transferência. Sendo assim, quando pagos com os recursos do Auxílio Brasil, eles geravam créditos nas contas dos criminosos.

Recolhimento de provas

Segundo a operação, as investigações iniciaram em 2021, após a Caixa Econômica Federal reunir detalhes. A Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE) foi responsável por conceder as informações iniciais.

De acordo com a PF, foram determinados 5 mandados de busca e apreensão, que ocorreram no centro da cidade de Juiz de Fora. Como já informado, no momento da abordagem, os policiais apreenderam também cartões e celulares. Além disso, 5 pessoas também foram direcionadas para a delegacia. 

O crime de furto possui pena que pode chegar até a 8 anos de reclusão, além de estar sujeito a multa. 

Imagem: FOTOKITA/shutterstock