Prepare-se: a conta de luz ficará mais cara em 2023; veja como economizar

Os consumidores devem estar preparados para pagar mais pela energia elétrica no próximo ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) calcula que a média do aumento da conta de luz deverá ser de 5,6%.

A autarquia projeta que 39 distribuidoras de energia elétrica deverão ter suas tarifas aumentadas. Sete dessas terão reajuste maior que 10%, 15 irão reajustar as tarifas entre 5% e 10% e outras 17 devem manter o reajuste entre 0% e 5%. Apenas 13 distribuidoras não irão aplicar novas medidas, mantendo o valor atual.

As informações foram repassadas durante uma reunião do Grupo Técnico de Minas e Energia do governo de transição, no último dia 24 de novembro. No encontro foram abordadas ainda algumas outras questões, como a qualidade dos serviços oferecidos e a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

Dicas para maior economia na conta de luz

Com o aumento, os consumidores poderão adotar algumas medidas para tentar mitigar o problema dos gastos extras. Alguns cuidados podem garantir economias importantes. Por exemplo, um dos maiores vilões da conta de luz é o chuveiro em altas temperaturas.

É preciso tomar cuidado ao tomar banhos muito longos com a temperatura do chuveiro alta. Essa é uma das coisas que mais comprometem a energia da casa. Uma pesquisa da Electrical Direct aponta que a principal causa da conta mais alta dos participantes do estudo foram banhos com mais de quatro minutos.

Outras atitudes aparentemente triviais, como desligar a televisão quando ninguém estiver vendo e não deixar as luzes acessas em ambientes vazios, também ajudam na economia. Ventiladores e ar-condicionado usados em excesso também merecem atenção.

É possível ter desconto na conta de luz?

Sim, é possível. Entretanto, somente para algumas pessoas. A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), como estipulado pela Lei n° 10.438, de 2002, é um benefício para pessoas de baixa renda que dá desconto parcial ou total na conta de energia elétrica.

Podem ganhar o desconto as famílias que recebem até meio salário mínimo nacional mensal per capita. Além das pessoas de baixa renda, os segurados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) — idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiências físicas ou mentais incapacitantes — também têm direito aos descontos.

Além disso, estão amparadas famílias com renda mensal de até 3 salários mínimos que tenham portador de doença ou deficiência cujo tratamento demande consumo de energia elétrica.

A redução da tarifa é proporcional ao uso de energia por quilowatts, seguindo uma tabela pré-determinada. Se a família gastar mais de 221 kWh, ela não recebe desconto nenhum. Para que o valor da conta seja totalmente isento, a família beneficiária deverá ser indígena ou quilombola. Para outras famílias, o desconto máximo é de 65%.

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