AliExpress se manifesta sobre imposto em compras acima de US$ 50; confira
Imposto de importação faz brasileiros abandonarem compras em sites estrangeiros. Saiba como o AliExpress se posicionou!
O e-commerce internacional AliExpress tem sido uma alternativa cada vez menos atraente para os brasileiros. Isso se dá em razão da aplicação do imposto de importação. Para se posicionar na polêmica, a empresa encomendou um estudo no qual verificou que 66% dos consumidores no Brasil desistiram da compra quando identificaram tal tributo.
O estudo demonstra que a interrupção da compra ocorre principalmente com a aplicação do Programa Remessa Conforme, que incide sobre produtos cujo valor ultrapassa US$ 50. Com esse imposto em ação desde agosto de 2023, as classes C, D e E são as que mais desistem de adquirir produtos internacionais.
A pesquisa, realizada pela consultoria Plano CDE, também revela que apenas 25% dos entrevistados não se opõem ao aumento dos impostos. A grande maioria, 87%, defende que o mais adequado seria a redução dos impostos sobre produtos nacionais, ao invés do incremento na tributação dos importados.
AliExpress e o debate sobre imposto em compras de até US$ 50
A polêmica em torno da isenção de impostos para importados de até US$ 50 segue em debate no governo. De um lado, o vice-presidente Geraldo Alckmin sugeriu, no final de 2023, a possibilidade de um imposto de importação para produtos abaixo desse valor.
O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no entanto, ainda não tomou uma decisão a respeito. A pressão para a queda da isenção parte principalmente dos empresários brasileiros. Isso porque, de acordo com esses profissionais, a concorrência com o e-commerce internacional, como o AliExpress, torna-se desleal nas atuais condições.
Desaquecimento do mercado de compras internacionais
Por enquanto, a postura do governo é de cautela e a questão segue sendo cuidadosamente analisada. Nesse contexto, os números indicam um desaquecimento do mercado de compras internacionais.
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Desse modo, a falta de definição a respeito da taxação de importados em compras abaixo dos US$ 50 infunde incertezas para o segmento, tanto para o mercado nacional quanto para o consumidor brasileiro.
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