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Alimentação volta a apresentar alta nos preços em outubro; veja o que ficou mais caro

Os preços dos itens alimentícios voltaram a subir após meses de quedas consecutivas. Saiba mais sobre o cenário!

A inflação do grupo Alimentos e Bebidas apresentou alta de 0,31% no mês de outubro, conforme indica o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos últimos meses, os itens da categoria vinham apresentando deflações de forma consecutiva. Vale lembrar que trata-se de um dos grupos de maior peso para o resultado do indicador.

Em setembro, a queda havia sido de 0,71%. Desta vez, o destaque para o aumento veio do subgrupo alimentação no domicílio, que subiu 0,27% no período. Assim, alguns alimentos apresentaram destaque nas altas. 

O IPCA de outubro registrou avanço de 0,24%. Dessa forma, no ano, a inflação acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%. Para esse resultado, o peso do grupo Alimentação e bebidas chega a 20,91%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Preços dos alimentos 

Em outubro, os alimentos que registraram os principais aumentos nos preços, com base no indicador da inflação, foram:

  • Batata-inglesa: 11,23%;
  • Cebola: 8,46%; 
  • Frutas: 3,06%;
  • Arroz: 2,99%; 
  • Carnes: 0,53%.

Em contrapartida, os produtos que tiveram as principais reduções nos preços foram o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%). 

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Além disso, é importante destacar que a alimentação fora do domicílio também apresentou uma aceleração de 0,42%. Nesse cenário, os dois itens de destaque foram refeição (0,48%) e lanche (0,19%), com alterações mais significativas quando comparado com os resultados do mês anterior. 

Mulher parada em frente a prateleira de supermercado
Imagem: Ground Picture / shutterstock.com

Peso dos grupos no resultado da inflação

Por fim, no último mês, o grupo Alimentação e Bebidas só ficou atrás do Transportes no que se refere ao peso dos grupos no resultado final da inflação. Veja o cenário.

  • Transportes: 20,92%;
  • Alimentação e bebidas: 20,91%;
  • Habitação: 15,36%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 13,34%;
  • Despesas pessoais: 10,12%;
  • Educação: 5,89%;
  • Comunicação: 4,88%;
  • Vestuário: 4,78%;
  • Artigos de residência: 3,80%.

Imagem: Ground Picture / shutterstock.com