Alívio na família Bolsonaro: investigações contra o ex-presidente são arquivadas
Investigações contra Bolsonaro foram arquivadas nessa semana; entenda quais são estes processos em detalhes.
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar duas investigações contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), e seus antigos aliados. Assim, o político não responde mais a dois processos da ‘CPI da Covid’.
Em suma, o primeiro processo refere-se à acusação de “crime de infração de medida sanitária”, depois de o ex-presidente da República ter sido visto em diversos ambientes públicos sem usar máscara, quando essa era obrigação legal prevista em lei.
Além disso, Bolsonaro também era acusado de ter praticado o “crime de epidemia” resultando em mortes, considerando a demora em comprar vacinas para a população. Por esta acusação, os três ex-ministros da saúde que comandaram o Ministério durante a gestão do líder do PL também respondem, assim como o ex-ministro da Casa Civil, Braga Netto.
Arquivamento das investigações
Para justificar o arquivamento dos processos contra Bolsonaro envolvendo a pandemia, o ministro do STF, Dias Toffoli, afirmou que os supostos crimes praticados pelo ex-presidente seriam “crimes comuns”. Assim, entende-se que elas não estariam sob o julgamento da Procuradoria-Geral da República.
Toffoli ainda defendeu que, conforme o apurado até o momento, não é preciso instaurar um inquérito que envolva o STF. O ministro defende ainda que os elementos apresentados não justificam uma denúncia contra Bolsonaro.
Polêmicas envolvendo Bolsonaro
Além dos dois processos relativos às falas e ações do líder do PL durante a pandemia, Bolsonaro ainda enfrenta alguns processos que foram paralisados quando ele assumiu a República.
Em entrevista ao ‘The Wall Street Journal’, Bolsonaro afirmou que sabia da possibilidade de ser preso ao retornar ao Brasil, mas que tem a pretensão de retornar ainda neste mês.
Segundo ele, a sua maior intenção no momento é assumir a liderança da direita do Brasil para fazer frente ao atual governo. Ainda nesta entrevista, ele declarou não ter qualquer envolvimento com a invasão dos três poderes em 8 de janeiro.
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