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Alta dos preços dos combustíveis: é o fim da Uber?

Com o início da Guerra na Ucrânia e as sanções internacionais contra a Rússia, a oferta de petróleo reduziu. Logo, a Petrobras anunciou o reajuste de 18,8% nos preços dos combustíveis. E assim, o preço dos combustíveis aumentou para R$ 7,48 na média nacional, enquanto o diesel passou para a média de R$ 7. Diante disso, a questão que fica é: é o fim do Uber? Descubra a seguir.

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Alta dos preços dos combustíveis: é o fim da Uber?

De acordo com o presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativos de São Paulo (AMASP), Eduardo Lima, a situação dos motoristas não é mais sustentável. Em suma, ele disse que, assim, se torna inviável seguir na profissão.

Lima explica que “Não tem mais onde espremer para continuar. A nossa luta desde de 2016 é para que as empresas reajustassem as tarifas acompanhando a inflação, e isso não aconteceu”. E assim, as empresas como a Uber e a 99 realizaram campanhas de incentivo a motoristas durante a pandemia. Tais como a revisão de taxas, e o oferecimento de pagamentos extras com o atingimento de metas.

Porém, o aumento de preços generalizados fez com que os gastos dos trabalhadores da Uber com os seus carros se tornassem cada vez maiores. E assim, muitas vezes isso zera os ganhos da profissão. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, a inflação acumulada nos últimos 12 meses para os combustíveis no Brasil, é de em torno de 44%. Já o preço dos pneus foi de 27%, e o de óleo e lubrificantes foi de 19%.

Como uma tentativa de manter a profissão rentável, vários buscaram à prática de cancelar e escolher as corridas. E isso, gerou punições por parte dos aplicativos. No mês de setembro, a Uber excluiu 1.600 pessoa do seu sistema, pelo que foi classificado pela empresa como o ‘cancelamento excessivo de viagens’. Além disso, vários motoristas começaram a trabalhar em jornadas mais longas, de mais de 12 horas por dia.

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Imagem: Sundry Photography / Shutterstock.com