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Alzheimer começa assim: veja os 6 sinais iniciais que acendem o alerta

Quando falamos sobre o Alzheimer, as primeiras mudanças podem parecer sutis, mas com o tempo se tornam mais evidentes. A memória é um dos aspectos mais afetados, o que pode causar uma sensação de perda, confusão e até mesmo desorientação. A doença, que afeta milhões de pessoas no Brasil, não tem cura, mas seu tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Identificar os primeiros sinais é essencial para que se tome uma atitude rápida, proporcionando o melhor cuidado possível ao longo do tempo.

Por ser uma doença neurodegenerativa, o Alzheimer se caracteriza pela deterioração das funções cognitivas, o que inclui não apenas a memória, mas também o comportamento e a capacidade de realização de atividades diárias. Detectar os sinais iniciais permite que se inicie o tratamento de forma adequada, oferecendo ao paciente maior autonomia por mais tempo e possibilitando um planejamento familiar mais estruturado para lidar com a evolução da doença.

Alzheimer
Imagem: Canva

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Desorientação em lugares familiares

Imagine uma pessoa que sempre se deslocou por um trajeto conhecido, como o caminho para o mercado ou até mesmo a casa de um familiar. De repente, ela começa a se perder no caminho, não reconhecendo a rota ou esquecendo como voltar para casa. A perda de orientação espacial em locais familiares é um dos primeiros sintomas do Alzheimer. Isso acontece porque a doença afeta a habilidade do cérebro de processar informações espaciais, essenciais para a realização de tarefas cotidianas.

Dificuldades com tarefas simples e cotidianas

Atividades que antes eram executadas com facilidade, como organizar as finanças ou até mesmo pagar uma conta, podem começar a se tornar desafiadoras. A pessoa pode ter dificuldades em manter o controle sobre datas de vencimento, se perder ao tentar fazer cálculos simples ou até esquecer instruções básicas. Essas dificuldades, embora pareçam simples, são sinais de que a capacidade cognitiva do indivíduo está sendo comprometida, afetando sua autonomia e causando uma grande dificuldade para lidar com responsabilidades cotidianas.

Repetição excessiva de perguntas e informações

Outro sinal muito característico do Alzheimer é a repetição de perguntas ou histórias já contadas. O paciente pode pedir as mesmas informações diversas vezes no mesmo dia ou relatar a mesma história sem perceber que já a contou. Esse comportamento é uma indicação de que a memória de curto prazo está sendo afetada, um dos primeiros aspectos comprometidos pela doença. A repetição é uma forma de tentar compensar a falha de memória e muitas vezes passa despercebida, mas é um sinal claro de que algo está errado.

Dificuldade para se comunicar e encontrar palavras

A linguagem é uma função cognitiva complexa que envolve a memória, o raciocínio e a capacidade de formar frases coerentes. Nos estágios iniciais do Alzheimer, é comum que o paciente tenha dificuldades em encontrar palavras ou, até mesmo, troque o nome de objetos simples. A pessoa pode também começar a dar voltas ao tentar explicar algo, utilizando termos genéricos como “coisa” ou “negócio” para se referir a objetos e situações. Essas dificuldades comunicativas são indicativas de que as funções cerebrais responsáveis pela linguagem estão sendo afetadas, prejudicando a expressão verbal e a interação social.

Perda de capacidade para planejar e organizar

O planejamento e a execução de tarefas, que antes pareciam automáticos, tornam-se complicados. Isso pode ser observado quando o paciente se perde ao tentar realizar tarefas simples, como preparar uma refeição. Por exemplo, ele pode esquecer etapas da receita, trocar ingredientes ou até mesmo se esquecer do que estava fazendo. Essa dificuldade para seguir rotinas é um sinal de que o cérebro está tendo dificuldades em manter a sequência lógica de ações, algo essencial para a realização de qualquer atividade, seja no dia a dia ou em tarefas mais complexas.

Alterações bruscas no comportamento e na personalidade

O Alzheimer pode afetar áreas do cérebro responsáveis pelo controle emocional, julgamento e comportamento social. Isso pode resultar em mudanças repentinas na personalidade, que se tornam visíveis para os familiares. Uma pessoa que sempre foi calma e tranquila pode começar a demonstrar sinais de irritabilidade, agressividade, impaciência ou até mesmo agir de maneira inadequada em situações sociais. Essas mudanças podem ser facilmente confundidas com “alterações normais da velhice”, mas na verdade são um reflexo da progressão da doença.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce do Alzheimer é fundamental para retardar o avanço da doença. Embora não haja cura, o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, um diagnóstico antecipado oferece à família a oportunidade de planejar os cuidados, buscar apoio psicológico e entender melhor as mudanças que ocorrerão ao longo do tempo.

Em muitos casos, a intervenção médica pode ajudar a melhorar a cognição e a qualidade de vida por um período significativo, permitindo que o paciente continue a realizar suas atividades diárias por mais tempo e com maior independência. Portanto, ficar atento aos sinais iniciais e procurar orientação médica rapidamente é um passo essencial para garantir um melhor prognóstico e proporcionar um acompanhamento mais eficaz à pessoa com Alzheimer.

Alzheimer começa assim veja os 6 sinais iniciais que acendem o alerta
Imagem: Freepik

Como a família pode ajudar?

O papel da família no cuidado de um paciente com Alzheimer é crucial. A paciência, a compreensão e a disposição para se informar sobre a doença fazem toda a diferença no suporte emocional e prático oferecido ao paciente. Buscar ajuda de profissionais de saúde, como médicos e terapeutas ocupacionais, também é importante para criar um plano de cuidados adequado às necessidades do paciente.

Além disso, a atuação precoce no acompanhamento da saúde mental e a adaptação do ambiente para as necessidades do paciente são pontos essenciais para manter a qualidade de vida. Criar uma rede de apoio é fundamental, tanto para o paciente quanto para os familiares, que precisam de suporte psicológico e social durante todo o processo.

O Alzheimer é uma doença progressiva e desafiadora, mas a detecção precoce pode proporcionar melhores condições de vida para os pacientes e suas famílias. Identificar os sinais iniciais e buscar ajuda médica o quanto antes é essencial para garantir o melhor tratamento possível e retardar o avanço da doença. A conscientização sobre os sintomas e o apoio da família desempenham papéis fundamentais para que o paciente mantenha sua autonomia e bem-estar pelo maior tempo possível.