Plano de saúde pode ficar até 8,19% mais barato, diz ANS
Entretanto, mudança deve atingir pequena parte dos consumidores.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu nesta quinta-feira (8) que o plano de saúde individual deve ficar mais barato. Essa foi a primeira vez na história que uma decisão do tipo foi tomada. Com ela, a previsão da agência é que ocorra uma queda de 8,19% nos preços dos contratos para 8,1 milhões de beneficiários. Até abril de 2022 deve ocorrer a correção dos valores. Então, para saber mais, continue a leitura!
Plano de saúde ficará até 8,19% mais barato, afirma ANS
Primeiramente, é preciso dizer que o percentual negativo de reajuste não vale para planos de saúde coletivos, como os empresariais, e os por adesão, em que os consumidores contratam em grupo. Além disso, de acordo com a ANS, as operadoras de saúde que operam planos coletivos “costumam seguir os reajustes feitos pelos planos individuais”.
O diretor da ANS, Rogério Barbosa, afirmou que a medida de redução de valores é considerada justa, uma vez que houve a redução de atendimentos em 2020. “Nosso objetivo é promover a defesa do interesse público”, afirmou. De acordo com o diretor da ANS, Paulo Rebello, a decisão também se deve à queda de 82% para 74% no uso de serviços médicos pelos usuários no ano passado.
Mudança deve impactar apenas 18,7% dos consumidores
Por fim, segundo a ANS, a queda na sinistralidade ocorreu principalmente pelo isolamento social imposto pela pandemia. Dessa forma, apesar do aumento de gastos com internações e procedimentos referentes à Covid-19, os planos reduziram seus gastos com consultas e atendimentos, por exemplo.
Por outro lado, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) afirmou que essa redução é positiva, porém afeta um número pequeno de consumidores. De acordo com os dados, a mudança afeta apenas cerca de 18,7% dos consumidores no Brasil, ou seja, aqueles que têm planos individuais.
Em nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) afirmou que o reajuste negativo pode “condenar permanentemente a existência das operadoras de saúde e a continuidade dos planos”.
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Imagem: fizkes / Shutterstock.com