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Após demissão em massa, Itaú arruma jeito para tirar dinheiro de ex-funcionários

A situação foi exposta em público feita no blog do Sindicato dos Bancários; saiba mais.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região expõe situação com o Itaú. De acordo com as informações, o banco teria realizado a demissão em massa de 36 funcionários e teria, posteriormente, tentado tirar dinheiro dos colaboradores demitidos.

Ainda, o desligamento dos trabalhadores teria sido anunciado na última semana pela entidade, que dessa vez voltou a falar do caso em nova denúncia. Assim, continue na leitura para saber mais sobre o ocorrido.

Demissão em massa no Itaú gera polêmica

Fachada do banco Itaú
Imagem: Joa Souza / shutterstock.com

Além do corte de 36 bancários, o banco também realizou o chamado ‘kit desligamento’, com as indicações para o funcionário dispensado realizar sua homologação, devolver notebook, entre outros passos.

Segundo as informações, com a demissão em massa, o Itaú fez a indicação de uma empresa para realizar a assessoria dos demitidos, em uma tentativa de realocar os trabalhadores no mercado, entre outros suportes. Apesar disso, o que parecia uma parceria benéfica aos trabalhadores afetados pela demissão em massa, levantou rapidamente a desconfiança de todos.

Isso porque, segundo o sindicato, uma funcionária da assessoria entrou em contato com os funcionários demitidos do Itaú para uma conversa em que a consultoria parecia fazer parte do desligamento. No entanto, ao fim da ajuda solicitavam o pagamento pelo serviço por Pix.

Saiba mais sobre a situação envolvendo trabalhadores demitidos e o banco

Em meio aos relatos dos ex-funcionários do Itaú, o sindicato contatou o banco para esclarecimentos. De acordo com o RH, a empresa da consultoria existe e deverão pagar o serviço. Ademais, a instituição financeira afirmou ainda que os bancários da demissão em massa podem usar a verba de requalificação profissional para pagar a consultoria.

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Para a dirigente do Sindicato e bancária do Itaú, Cristina Castro, o caso se trata de uma total insensibilidade do banco.

“Embora a verba de requalificação possa ser usada para esta finalidade, os bancários deveriam saber de forma transparente de que se tratava de um serviço opcional”, afirma Castro.

Por fim, o sindicato alerta que passará a acompanhar a situação para entender se os bancários demitidos continuam sem receber a informação transparente de que o serviço precisa ser pago. 

Imagem: rafaelnlins/ Shutterstock.com