Grave denúncia contra o Itaú chega ao BC e banco pode ser investigado; entenda o caso
Ex-proprietários de e-commerce fazem denúncia contra Itaú por conta de prejuízos durante o processo de venda da plataforma. Saiba mais.
Reportagem do Metrópoles mostra que os ex-proprietários do Kabum fizeram uma denúncia contra o Itaú BBA no Banco Central. Essa é mais uma ofensiva dos irmãos Ramos depois da venda do site de vendas para o Magalu no início deste ano.
O Itaú BBA foi responsável por auxiliar na venda do Kabum para o Magalu por R$ 3,5 bilhões. Entretanto, desde então, Leandro e Thiago Ramos, ex-proprietários do e-commerce, estão processando o banco por supostos prejuízos que tiveram com a venda.
Assim, eles já entraram com reclamações e ações em diversos órgãos diferentes. A denúncia contra o Itaú BBA no Banco Central leva em conta um possível conflito de interesse do banco em relação ao negócio. O que coloca em cheque a negociação e a compra.
Denúncia contra o Itaú leva em conta parentesco entre as partes
Conforme o documento que os advogados dos irmãos entregaram ao Banco Central, haveria um conflito de interesses por parte do banco. Isso porque o responsável por assessorar os ex-donos da plataforma era o diretor da área de fusões e aquisições do Itaú BBA, Ubiratan Machado.
Acontece que Ubiratan é cunhado de Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. Ainda de acordo com a denúncia contra o Itaú BBA, os irmãos Ramos não foram informados dessa relação próxima de parentesco entre o banco e a empresa compradora.
Além disso, eles reclamam que a instituição acordou que o pagamento seria R$ 1 bilhão em dinheiro e o restante em ações. Entretanto, pouco tempo depois do negócio, o banco fez uma oferta pública de ações do Magalu que diminui o preço dos papéis e causou um prejuízo de R$ 1 bilhão para Leandro e Thiago.
O que o banco diz
Depois da denúncia contra o Itaú no Banco Central, a instituição financeira soltou uma nota em que lamenta a situação. Ela garante que negociações foram feitas por um time de executivos do banco e não apenas de uma pessoa.
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Além disso, alega que os irmãos estavam à frente de todo o processo e que foram eles que tomaram a decisão sobre a forma de pagamento.
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