Após demitir mais de 300 funcionários, rede de farmácias entra em processo de recuperação judicial
Antes de entrar com o pedido de recuperação judicial, a rede que tem mais de 50 anos, desativou 18 lojas e demitiu 350 funcionários. Confira
Na última quarta-feira (15), a drogaria Santa Marta comunicou que entrou com pedido de recuperação judicial. Dessa forma, a rede que já atua no mercado a mais de 50 anos, desativou 18 lojas e demitiu 350 funcionários em Goiás e no Distrito Federal.
À vista disso, após as demissões que aconteceram no dia 1º de março, os ex-funcionários chegaram a fazer uma manifestação em Goiânia, devido ao não pagamento de verbas rescisórias. No entanto, a drogaria afirmou que os direitos daqueles que foram dispensados estão garantidos.
Processo judicial
Assim, a Santa Marta afirmou que 45 unidades da rede continuam em funcionamento, em Goiás e no DF, de modo que 540 trabalhadores foram mantidos em seus empregos.
Contudo, a Santa Marta Distribuidoras de Drogas Ltda teve o processo de recuperação judicial protocolado no fórum da comarca de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, onde fica a sede administrativa da empresa.
Dessa forma, a rede alegou que a crise financeira é decorrente dos impactos causados pela pandemia da Covid-19, que ocasionou “grandes desafios” aos varejistas brasileiros. Além disso, a drogaria ainda disse que buscou meios para contornar a falta de capital de giro e os cortes de crédito com fornecedores estratégicos do negócio. Entretanto, a única saída encontrada foi o pedido de recuperação judicial.
Ademais, todo o plano de operação já foi elaborado pela Santa Maria e, nos próximos 90 dias, será concluída toda a reestruturação da rede.
Demissões
Enfim, acerca das demissões dos funcionários, a rede de farmácias disponibilizou os telefones (62) 3239-4137 e 3239-4296, para que os funcionários demitidos tirem suas dúvidas a respeito de seus direitos.
Portanto, a Santa Marta afirmou que os direitos trabalhistas dos trabalhadores demitidos estão garantidos e que nenhum ex-funcionário deixará de ter acesso a seus direitos trabalhistas.
Além disso, a empresa afirmou que entrou em contato com os sindicatos para solicitar a homologação das rescisões trabalhistas para que todos recebam o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) depositado em suas contas, além de poderem dar entrada no seguro-desemprego com rapidez.
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