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Argentina terá novas cédulas de dinheiro ainda este ano

A Argentina fará a emissão de novas cédulas neste ano como uma tentativa de controle da inflação do país. Saiba mais!

O Banco Central da Argentina anunciou na última quinta-feira (11) que colocará em circulação novas cédulas. Desta vez, de 10 mil e 20 mil pesos, ainda em 2024. A medida surge após o país enfrentar uma inflação anual massiva, que ultrapassou a marca dos 211% em dezembro do ano passado.

Nesse sentido, em 2022, o Banco Central da Argentina já havia acrescentado à economia uma nota de 2 mil pesos, a de maior valor em circulação na ocasião. As novas cédulas de 10 mil e 20 mil pesos chegam num momento delicado para a economia do país, que tenta combater a hiperinflação.

Inflação argentina e novas cédulas 

Segundo dados divulgados recentemente, a taxa de preços ao consumidor na Argentina atingiu em 2023 seu nível mais elevado desde o início da década de 1990. A situação econômica complexa torna o dia a dia dos argentinos um desafio constante frente à perda de poder de compra.

O novo presidente, Javier Milei, conhecido por suas visões econômicas ultraliberais, tenta conter a escalada da inflação por meio de medidas de austeridade. As novas cédulas representam um dos esforços do governo neste sentido.

Assim sendo, analistas aguardam para ver quais serão os próximos passos do presidente e de seu governo para controlar a inflação e estabilizar a economia argentina. A inserção de novas cédulas de maior valor pode trazer algum alívio imediato, mas medidas de longo prazo ainda precisam ser consolidadas.

Bandeira da Argentina em movimento
Imagem: rarrarorro / shutterstock.com

Discurso do presidente eleito para a economia

No dia de 19 de novembro, o direitista ultraliberal Javier Milei saiu vitorioso no segundo turno contra Sergio Massa, candidato da União Pela Pátria. Uma das promessas para resolver a questão é a dolarização da economia. 

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No entanto, antes disso, muitas foram as críticas durante a eleição presidencial, muitas voltadas para a economia delicada da Argentina, que impulsionou o discurso acalorado de Milei, acusando o governo atual pela disparada da inflação e do dólar.

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