Artistas faturam mais de R$ 1 bilhão com direitos autorais
Entidade afirma que valor é 35% maior que montante anteriormente distribuído. Confira os dados de 2022 sobre direitos autorais.
Um grupo de 316 mil artistas – formado por compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores – faturou cerca de R$ 1,2 bilhão no ano passado. De acordo com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), esse valor é 35% maior que o montante distribuído em 2021.
“Embalado pelo início da retomada da economia e das atividades presenciais no Brasil, o ano de 2022 marcou o retorno da indústria musical e dos shows e eventos”, celebra a entidade. Conforme o próprio Ecad, o trabalho que realiza é sustentado pela Lei Federal 9.610/98.
Assim, quando uma música toca em rádios, TV’s, internet, streamings, shows, eventos e outros lugares públicos, a organização garante que artistas recebam pelos direitos autorais. Em síntese, o Ecad é administrado por sete associações de música.
O que os dados de 2022 sobre direitos autorais revelam?
Segundo apurado pelo colunista Ricardo Feltrin, do “Splash”, editoria do portal UOL, do dinheiro distribuído em 2022, cerca de 64% foram para artistas nacionais. Portanto, é seguro afirmar que a música brasileira superou a reprodução das internacionais.
Simultaneamente, os dados do ano passado revelam que as emissoras de televisão foram as que mais pagaram direitos autorais – representando 41% dos repasses. Em seguida, aparecem as rádios, contribuindo com 20% dos pagamentos no ano passado 2022.
Por outro lado, os streamings de vídeo e de áudio contribuíram, respectivamente, com 11% e 7%. Por último, os shows representaram 6% da arrecadação. Já o resto do montante foi captado de outras formas.
Diversidade no Ecad
Em conclusão, Feltrin destaca que o Ecad passou a dar mais atenção à diversidade de seus quadros. Atualmente, metade dos quadros da instituição que zela pelos direitos autorais é ocupada por mulheres. Elas também ocupam 44% dos cargos de liderança. Por exemplo, o maior posto, a superintendência executiva, hoje é responsabilidade de Isabel Amorim.
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