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Auxílio Brasil: Mourão aprova uso de recursos fora do teto

Não é segredo para ninguém, que as alas política e econômica do governo estão em uma guerra nos bastidores, sobre a forma de pagar o Auxílio Brasil. Enquanto isso, o vice-presidente de República, Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira (20), que não vê problema em aprovar, de forma temporária, uma verba fora do teto de gastos. O objetivo é pagar o novo programa social. Por outro lado, o general disse que não participa das discussões sobre o programa social.

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De acordo com o Broadcast, o presidente Jair Bolsonaro optou por um auxílio de R$ 400 até dezembro de 2022. E assim, desse valor, R$ 200 seriam um pagamento temporário, com metade disso fora do teto de gastos.

A chance de furar a regra considerada a âncora fiscal do Brasil gerou uma forte repercussão negativa no mercado financeiro, e dentro da equipe econômica. Diante do impasse, o governo chegou a cancelar a cerimônia de lançamento do programa, que estava marcada para a terça-feira.

Entretanto, Mourão minimizou nesta quarta, as consequência de deixar uma parte do Auxílio Brasil fora do teto.  “Se acertasse e dissesse: ‘olha, durante um ano nós precisamos de gasto extra teto de X’, os representantes da sociedade, que são os parlamentares, dissessem ‘ok, vamos aprovar’, não vejo problema”.

Ademais, Mourão acrescentou que “Se houver uma transparência total na forma como o gasto será executado e de onde vai vir o recurso, acho que o mercado não vai ficar agitado por causa disso”. “A gente não pode ser escravo do mercado, a questão social é responsabilidade do governo e não do mercado.”

Mourão ainda fez críticas ao teto de gastos. “O teto tem, na minha visão, um problema sério, porque determinadas despesas aumentam acima do limite estabelecido para as demais. Então, consequentemente há uma compressão das despesas, o que termina a levar que o governo fique estrangulado”. Por fim, ele defendeu um auxílio “mais robusto” diante da crise econômica. “Paulo Guedes, pelo que entendo, sempre manifesta uma preocupação quando se vota alguma coisa fora do teto, porque vai para votar e volta mais A, mais B mais C.”

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Imagem: Alf Ribeiro/shutterstock.com