Auxílio de R$ 300 do Governo NÃO é pago e causa problemas; entenda
Uma jovem mãe disse estar sem receber o auxílio no valor de R$ 300 há três meses. Confira mais informações!
Para muitas famílias em situação de vulnerabilidade, o ingresso em programas sociais, como auxílio de R$ 300 criado pelo Governo do Mato Grosso do Sul, garante a compra de itens básicos. Contudo, mesmo se tratando de benefícios sociais, nem sempre a liberação da parcela ocorre de forma correta.
Ao portal Campo Grande News, Brunna Aryane Souza Nantes, de 27 anos, mãe de quatro crianças, relatou estar esperando o benefício Mais Social (R$ 300) há três meses. A jovem, que já teve o cadastro aprovado, contou que ainda não recebeu, porque a produção dos tickets teria sido paralisada.
Sem auxílio de R$ 300: servidores foram até a casa da jovem para informar a aprovação
Brunna ingressou no programa em junho, após servidores irem até sua casa e informarem a aprovação do cadastro. Dois meses depois, a jovem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead). Lá, ela foi informada que a produção dos cartões estaria paralisada desde novembro de 2022.
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A mulher está sem trabalhar desde o nascimento de sua filha mais nova, que tem três meses. Anteriormente, ela vendia salgados, semijoias, sapatos e lingerie e pagava o DAS para manter o registro de MEI ativo. Hoje, a única fonte de renda é o auxílio-maternidade.

O que disse a Sead sobre a situação
Procurada pelo Campo Grande News, a Sead informou que as etapas de realização do serviço (processos internos, visitação, produção e entrega dos cartões, etc.) estão ocorrendo normalmente. Além disso, a secretaria disse que pessoas com dúvidas, inclusive em relação à entrega do cartão, podem buscar atendimento:
- Por telefone: (67) 3368-9000;
- Na Rua Barão de Ladário, n° 85, bairro Vila Sobrinho, em Campo Grande;
- Nas sedes do Mais Social no interior do MS, para eventuais esclarecimentos.
Para receber o auxílio, é necessário ter inscrição no CadÚnico, CPF, renda mensal familiar por pessoa igual ou menor que meio salário mínimo (R$ 660). Ademais, é preciso morar no MS, não ser beneficiário de outro benefício estadual e concordar com a possibilidade de a adesão impedir o acesso a programas sociais nacionais.
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