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Auxílio emergencial prorrogado novamente? Guedes não descarta a ideia

Ainda não se sabe se o programa vai continuar ou não, em 2022

Diante da possibilidade de suspender o novo Bolsa Família, o governo estuda prorrogar o auxílio emergencial em 2022. Inclusive, nesta semana, o ministro da economia, Paulo Guedes, falou sobre o futuro da agenda social do Brasil. De acordo com Guedes, o atual programa de transferência de renda pode continuar. Confira abaixo os detalhes. 

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Auxílio emergencial prorrogado novamente? Guedes não descarta a ideia

Há meses, a população recebe as parcelas do auxílio emergencial, de forma a conter os impactos do novo coronavírus. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o seu pagamento deve encerrar em outubro, com a implementação de um novo Bolsa Família, mas a proposta pode não vingar. 

Até o momento, ainda não se sabe se o programa vai continuar ou não, em 2022. Inicialmente, parte dos seus segurados devem integrar a folha orçamentária do Auxílio Brasil. Ele deve funcionar como uma versão turbinada do atual Bolsa Família. Entretanto, o projeto encontra problemas no orçamento. 

De acordo com Guedes, 

“Inadvertidamente o mundo empresarial vai a Brasília e faz um lobby contra o (projeto de reforma do) Imposto de Renda. Ele na verdade está inviabilizando o (aumento do) Bolsa Família. Vai produzir uma reação do governo que é o seguinte: ah é, então quer dizer que não tem fonte não, né? Não tem tu vem tu mesmo. Então é o seguinte, bota aí R$ 500 logo de uma vez e é auxílio emergencial. A pandemia está aí, a pobreza está muito grande, vamos para o ‘vamos ver’”.

Diante disso, o gestor não descarta a chance de prorrogar o auxílio emergencial. Entretanto, ele enfrentaria um novo problema: o orçamento público já teve um custo acima dos R$ 300 bilhões. “Ora, está criando um problema tremendo para todo mundo, inclusive para quem vos fala. Eu não estou lá para fazer bagunça, e vai virar bagunça se não tiver uma solução tecnicamente correta”, explica Guedes.

Por fim, o principal motivo que gera a instabilidade na implementação do Auxílio Brasil, é a sua pasta orçamentária. O programa teria um custo acima de R$ 50 bilhões. Sendo que hoje, R$ 30 bilhões se destinam ao Bolsa Família.

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com