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Banco brasileiro de esquerda é alvo de investigação

Banco brasileiro de esquerda entra na mira da CPI e terá de dar explicações aos deputados. Entenda o que está acontecendo.

Banco brasileiro de esquerda é alvo de investigação e terá de prestar esclarecimentos. Isso porque os deputados da CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) pediram ao Banco Central diversas informações sobre a instituição.

O Leftbank é um banco digital que tem como público-alvo pessoas que se identificam com a esquerda política do país. Além disso, ele garante que parte dos seus lucros vão para movimentos sociais, quilombolas, indígenas e ONGs.

Por isso, os deputados da CPI acreditam que parte dos recursos do MST venha desse banco. Além disso, também acreditam que o banco brasileiro de esquerda seja um dos braços financeiros do Movimento e que já tenha levantado R$ 42 milhões de financiamento no mercado.

Banco brasileiro de esquerda é a primeira empresa financeira investigada pela CPI

Desde o início do governo Lula, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) realizou diversas invasões de propriedades pelo país, tanto de terras improdutivas quanto produtivas. Com o aumento das ocupações (inclusive de áreas de pesquisa), aumentaram as exigências que fazem ao governo.

Assim, mesmo com a criação de um plano emergencial de reforma agrária, o Movimento não desocupou os espaços. Portanto, a CPI quer saber quem está financiando as ações do grupo e quais empresas financeiras podem estar envolvidas.

Além de dividir os seus lucros com movimentos sociais, o banco brasileiro de esquerda tem entre os seus fundadores um ex-deputado do Partido dos Trabalhadores (PT), o que, para alguns integrantes da CPI, indica uma possível relação com o MST.

CPI chamou membros do governo

Os integrantes da CPI pediram informações sobre o banco brasileiro de esquerda, mas também convocaram outras pessoas para dar explicações. Por exemplo, o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marco Edson Gonçalves Dias.

Os deputados querem saber se os dois sabiam com antecedência das invasões e quais foram as medidas tomadas para evitar as ocupações.

Imagem: Anton_AV/shutterstock.com