Banco Central é acusado de chantagem
O Banco Central foi acusado de chantagem nesta semana. Veja por quem a instituição foi acusada e pelo quê.
Através das redes sociais, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) acusou o Banco Central de chantagem nesta terça-feira (28). A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) criticou a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom).
A parlamentar criticou em suas redes sociais o fato de o Banco Central ter duvidado de qual será a efetividade do arcabouço fiscal criado pelo governo federal.
A ideia é que esse projeto seja o substituto do teto de gastos – assunto que tem sido amplamente criticado por Lula desde que ele assumiu a Presidência.
Críticas de Gleisi
Em suas redes sociais, uma das principais aliadas de Lula acusou, ainda, o BC de agir em prol do governo de Jair Bolsonaro (PL), destacando que a arrogância do ex-mandatário e de Paulo Guedes, antigo Ministro da Fazenda, “não tem limites”.
A parlamentar se referiu ao fato de que o atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto, foi eleito pelo próprio Bolsonaro durante a sua gestão.
Nas redes sociais, a política ampliou os ataques ao afirmar que os dois têm a intenção de desacelerar ainda mais a economia e manter os juros altos para atrapalhar o desenvolvimento o Brasil.
Glesi ainda afirmou que a dupla estaria fazendo “chantagem” sobre a regra fiscal, destacando que o Brasil não merece esse tipo de gestão.
Pedido por queda de juros
Posteriormente, ela ainda fez críticas diretas ao banco ao afirmar que as notícias de que a inflação da comida está baixando seria um dos motivos centrais para que Campos Neto decidisse baixar a taxa básica de juros, a Selic.
Ao final de sua segunda postagem, ela questionou até quando os juros irão permanecer altos, destacando que os juros do Brasil são um dos maiores – ao lado da inflação do país.
Vale destacar que Lula tem sido um dos principais nomes a questionar a alta inflação de forma ampla ao lado de Gleisi, travando diversas trocas de farpas públicas entre membros do governo e o representante do Banco Central.
Imagem: Jo Galvao / Shutterstock