Banco Central faz alerta sobre superendividamento e mostra como não chegar nessa situação

Nesta semana, a Live BC alertou os brasileiros quanto ao superendividamento. O conteúdo conduzido pelo chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Gustavo Mansur, destacou também como evitar chegar nessa situação.

A autoridade monetária diferencia o endividamento do superendividamento e destaca os perigos da falta de gerenciamento de dívidas. Desse modo, siga a leitura para saber mais sobre as dicas do BC.

Live do Banco Central faz alerta para reconhecer possível superendividamento 

De acordo com Mansur, o processo de superendividamento pode ser reconhecido previamente, uma vez que, de maneira geral, os problemas nas finanças não acontecem do dia para a noite. 

“O crédito em si não é o vilão. Se usado de maneira responsável, é fundamental na nossa vida. É o que a gente chama de endividamento saudável, com propósito definido, dentro da sua capacidade de pagamento. O crédito começa a se tornar um problema quando ele passa a ser usado para aquelas despesas diárias, mensais, regulares”, explicou o representante do Banco Central durante a live.

Luis Mansur alerta que um dos sinais de risco de superendividamento que pode ser percebido é o uso indiscriminado do cheque especial ou empréstimo pessoal para o pagamento de contas fixas. Outros indicadores que, combinados, significam risco e que foram destacados pelo BC, são:

• Ter mais de 50% de sua renda comprometida com o pagamento de dívidas;
• Ter uma renda após pagamento de dívidas de valor que fique abaixo da linha de pobreza, ou seja de R$ 500 a R$ 600;
• Inadimplência;
• Ter financiamento em diferentes modalidades.

Saiba como evitar e se livrar do cenário

Ainda segundo o chefe de Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, é possível realizar essa análise das finanças e evitar chegar a um endividamento ou superendividamento. Assim, antes de tudo, o Banco Central alerta que é necessário reconhecer sua situação.

Nesse sentido, familiares e pessoas mais próximas serão aliados importantes no processo de ajustamento financeiro, seja para suporte financeiro ou emocional. O segundo passo indicado é o de replanejar. É preciso saber o tamanho do problema, se é um endividamento ou superendividamento, só assim é possível traçar um plano de ação.

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Para sair da situação, o especialista do Banco Central destaca a renegociação das dívidas. Buscar por melhores condições, prazos e redução de juros é bastante válido. Por fim, o material cita também os programas de renegociação como o “Renegocia!” que acontece por edições e o Desenrola, do governo federal.

Imagem: David Pereiras / Shutterstock.com