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Banco Central: greve de servidores deve durar 24h

Devido à greve, haverá uma interrupção significativa nos serviços do Banco Central. Veja mais detalhes sobre a paralisação!

De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), os servidores do Banco Central do Brasil entrarão em greve nesta quinta-feira (11). Assim, a paralisação começará à meia-noite e durará 24 horas. 

Dessa forma, o sindicato prevê que mais de 70% dos servidores do banco devem aderir à greve. Diante disso, o Sinal estima que haverá uma interrupção significativa nos serviços do Banco Central, chegando a ponto de acontecer um possível ‘apagão’ na instituição. Veja mais detalhes!

Servidores insatisfeitos

Portanto, a motivação por trás da paralisação é a insatisfação dos servidores em relação ao tratamento que o governo vem dando às suas demandas, principalmente quando compara-se com as concessões oferecidas a outras categorias de servidores públicos. 

Assim, o sindicato acusa o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) de tratar com “descaso” as reivindicações dos servidores do Banco Central, alegando que a pasta tem favorecido categorias específicas como os policiais federais e auditores da Receita Federal.

Servidores do Banco Central ameaçam começam uma nova greve
Imagem: rafastockbr/shutterstock.com

Impacto da greve nos serviços do Banco Central

De acordo com o Sinal, se a paralisação ocorrer como previsto, poderá haver um “verdadeiro apagão” nos serviços do Banco Central, impactando negativamente o atendimento ao mercado e ao público. O que pode incluir o cancelamento de reuniões, problemas em sistemas e até atraso na divulgação de informações. 

No entanto, o sindicato assegura que estão mantidas as operações compromissadas. Além disso,o Sinal começou o processo de entrega de funções comissionadas, com os servidores comprometendo-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem. Dessa forma, a entrega efetiva das funções comissionadas está prevista para a primeira quinzena de fevereiro.

Por fim, o sindicato ainda expressa preocupação quanto a “falta de diálogo” e o “alegado açodamento autoritário” do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa a independência da autarquia.

Imagem: rafastockbr/shutterstock.com