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Banco Central revisa para cima inflação de setembro; entenda a mudança

Projeções para a inflação são alteradas pelo Copom para o mês de setembro. Veja como está o cenário para os próximos meses!

Neste momento, sem o resultado do mês de setembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) está em 3,23% neste ano e em 4,61% no acumulado de 12 meses. Trata-se da inflação oficial do país. Segundo o Banco Central, nos últimos meses, a taxa avançou menor do que o esperado pelo mercado. 

O IPCA-15, considerado sua prévia, já foi divulgado e registrou alta de 0,35% em relação ao mês de setembro. No mês anterior, contudo, a taxa veio 0,9 p.p. menor. Ou seja, na comparação mensal, houve uma elevação nesse sentido. 

Diante do cenário, o Banco Central revisou suas projeções para a inflação do mês de setembro de 0,26% para 0,38%. Os dados constam em seu último relatório, divulgado nesta semana. 

Revisão da projeção para a inflação

De acordo com a autoridade monetária, o reajuste nas estimativas para este mês se deve ao aumento nos preços dos combustíveis nos últimos meses, principalmente da gasolina, o que deve refletir sobre o resultado do IPCA para o período. Não à toa, no IPCA-15, o grupo de Transportes foi o que registrou o maior impacto, justamente pelos preços dos combustíveis. 

Além disso, para além das estimativas para setembro, o BC projeta as taxas inflacionárias para os próximos meses, até o encerramento deste ano. Veja.

  • Outubro: +0,41%;
  • Novembro: +0,39%;
  • Dezembro: +0,53%.

Visão do Copom nos últimos meses

Nos últimos meses, as estimativas apontadas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) nem sempre acertaram o resultado apresentado pelo IPCA. O único acerto foi registrado no mês de junho, quando o indicador teve deflação de 0,08%. 

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Em julho, no entanto, as projeções apontavam para uma taxa inflacionária de 0,29%, bem acima da inflação, que teve avanço de 0,12% no período. Já em agosto, a diferença veio um pouco menor, com uma estimativa de 0,25% e resultado final de 0,23%.

Letras brancas formando a sigla IPCA ao lado de moedas de R$ e R$ 0,50. Os objetos estão sobre uma superfície preta.
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com