Banco de horas vs hora extra: entenda as vantagens e desvantagens de cada um
Compreenda as diferenças entre as horas extras e o banco de horas. Aprenda como essas estratégias podem afetar a jornada de trabalho.
A jornada de trabalho nos ambientes corporativos, definida pelo contrato de emprego, muitas vezes requer uma extensão, resultando em hora extra. Estas horas adicionais de trabalho podem surgir devido a uma demanda alta ou à ineficiência na finalização das tarefas diárias, gerando dúvidas sobre como proceder.
Nesse cenário, duas alternativas se destacam: o sistema de banco de horas e o pagamento de horas extras. Assim, compreender suas diferenças, vantagens e desvantagens pode ser crucial para determinar a melhor opção para a empresa e para os colaboradores.
Banco de horas: flexibilidade e compensação com folgas
O banco de horas é uma estratégia de controle e compensação das horas extras trabalhadas, caracterizando-se como um método mais flexível de gestão de jornada. Essas horas são registradas e contabilizadas como um “crédito” de horas que podem ser compensadas com dias de folga ou reduções na jornada de trabalho futura.
Entre as vantagens do banco de horas, estão a flexibilização do dia a dia de trabalho, a compensação das horas extras com folgas – motivando os colaboradores – e a economia para a empresa ao evitar o pagamento direto das horas extras.
Contudo, o sistema tem suas desvantagens: a chance de enfrentar processos trabalhistas se a empresa não fizer a gestão do banco de horas corretamente e a necessidade de negociar a data das folgas.
Horas extras: pagamento adicional e proteção trabalhista
A hora extra representam uma extensão do horário de trabalho com um pagamento proporcional a esse período adicional. Sendo, pelo menos, 50% acima do valor da hora normal do funcionário. Assim, esta alternativa possui a vantagem de uma proteção legal maior e do aumento no salário do trabalhador.
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Entretanto, as desvantagens incluem possíveis despesas elevadas para a empresa, a rigidez da jornada de trabalho e a impossibilidade do trabalhador converter as horas extras em folgas.
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