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Bancos perderam mais de R$ 1 trilhão em março

A crise que afetou o setor no último mês gerou uma queda do valor de mercado dos bancos. Entenda a situação!

Os bancos norte-americanos perderam mais de R$ 1 trilhão em março deste ano, após a falência de algumas instituições bancárias e a crise que se instaurou no setor. 

No mês de março, o S&P 500 registrou uma queda de 10,6% no setor financeiro. Além disso, entre os 12 ativos que mais caíram, 11 são de instituições bancárias. As ações do First Republic foram as que mais despencaram, com queda de 89%.

Após as falências do Silicon Valley Bank, do Signature Bank e do Silvergate, os investidores de ações dos bancos precisaram se segurar em meio à queda do valor de mercado do ramo. 

Valor de mercado dos bancos norte-americanos cai R$ 1 trilhão 

O valor de mercado dos dez maiores bancos dos Estados Unidos caíram quase R$ 10 trilhões. A queda foi de US$ 1,59 trilhão no primeiro dia de março para US$ 1,34 trilhão no dia 31 de março. Dessa forma, a queda foi de US$ 250 bilhões, aproximadamente R$ 1,26 trilhão. Ou seja, um tombo de 15%. 

Contudo, as instituições conseguiram recuperar US$ 47 bilhões, cerca de R$ 238 bilhões, em valor de mercado na última semana do mês. A recuperação freou um resultado ainda pior para o setor. 

Perdas foram ainda maiores entre outras instituições bancárias 

A perda foi ainda maior entre as outras 25 maiores instituições bancárias dos Estados Unidos. Isso porque o valor de mercado dos bancos caiu em março de US$ 1,96 trilhão para US$ 1,63 trilhão, uma queda de US$ 332 bilhões, ou seja, R$ 1,62 trilhão. 

Juros norte-americanos buscam frear a inflação 

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, aumentou as taxas de juros no final de março pela nona vez consecutiva. O objetivo das altas é frear o avanço inflacionário no país. Dessa forma, a taxa de juros norte-americana passou para um intervalo entre 4,75% e 5%. um aumento de 0,25 ponto percentual. 

O órgão chegou a citar a crise que atingiu o setor bancário do país em meio a quebra dos bancos. Do mesmo modo, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil também citou o “ambiente externo” ao determinar a manutenção da taxa Selic a 13,75%. De acordo com a instituições, “Os episódios envolvendo bancos nos EUA e na Europa elevaram a incerteza e a volatilidade dos mercados e requerem monitoramento”.

Imagem: Blue Planet Studio / Shutterstock.com